Espaço escolar e geografia dos afetos: paredes ou pontes atmosféricas?

Item

Título
Espaço escolar e geografia dos afetos: paredes ou pontes atmosféricas?
Geografia em Atos (Online)
Autor
Nicole Mieko Takada Moreti
Abstract
A Geografia Humanista firma-se como campo autônomo da Geografia Cultural entre as décadas de 1970 e 1980, em especial, por seu discurso idealista em prol do reconhecimento da humanização da ciência. O humanismo na Geografia trouxe novas possibilidades metodológicas ao colocar o homem no centro das análises e ao possibilitar a inclusão da dimensão subjetiva, afetiva, cultural e histórica, individual e social, nas análises do campo geográfico.  Este artigo trata do espaço vivido e da percepção individual expressa por meio da afetividade. O referencial teórico utilizado buscou abordar a produção do espaço geográfico em uma perspectiva da dimensão dos afetos. Através de uma breve revisão bibliográfica e problematização objetivamos refletir sobre como os afetos podem criar barreiras ou pontes atmosféricas influenciando na percepção que diferentes sujeitos podem ter de um mesmo espaço escolar. Por muito tempo a Geografia tendeu a suprimir ou minimizar o seu envolvimento com as emoções e concluímos que ainda há muito que se avançar neste assunto. Acreditamos na relevância do tema, visto que as emoções estão intricadamente entrelaçadas ao tecido de nossas vidas.
volume
5
issue
12
Páginas
135-147
Date
2019/07/31
Língua
pt
doi
10.35416/geoatos.v5i12.6492
issn
1984-1647
título curto
Espaço escolar e geografia dos afetos
Rights
Direitos autorais 2019 Geografia em Atos (Online)
Coleções
Geografia em Atos