A GEOGRAFIA ESCOLAR: GIGANTE DE PÉS DE BARRO COMENDO PASTEL DE VENTO NUM FAST FOOD?

Item

Título
A GEOGRAFIA ESCOLAR: GIGANTE DE PÉS DE BARRO COMENDO PASTEL DE VENTO NUM FAST FOOD?
Terra Livre
UFRGS
Autor
Nestor André Kaercher
Assunto
Epistemologia
Formação de Professores
Geografia Crítica
ensino básico
Abstract
Com este estudo, busco analisar práticas docentes da geografia escolar – a geografia ensinada no Ensino Fundamental e Médio – observada na ação de dez professores na cidade de Porto Alegre durante os anos de 2002-03. Chamamos a geografia de ‘gigante de pés de barro’, ‘geografia fast food’ e ‘geografia pastel de vento’ quando detectamos alguns obstáculos epistemológicos e pedagógicos na nossa prática docente, produzindo resultados como: professores que não professam; ausência de diálogo efetivo, seja com os alunos, seja com o mundo extra-sala de aula; e a quase ausência de conflito cognitivo, que leva a aprendizagem pouco significativa. Ainda impera uma geografia escolar que se baseia em de geografia isso constrói no aluno? Que possibilidades temos para uma docência que enfrente estes obstáculos? Viso problematizar ma apropriação empobrecida da teoria construtivista do ‘não’ como elemento pedagógico. Defendo a geografia escolar como uma prática que desperte o desejo de saber no aluno a partir  de discussões que pensem a nossa existência cotidiana.         docência que enfrente estes obstáculos? Viso problematizar umaapropriação empobrecida da teoria construtivista e defender a importânciado ‘não’ como elemento pedagógico. Defendo a geografia escolar comouma prática que desperte o desejo de saber no aluno a partir de discussõesque pensem a nossa existência cotidiana.Com este estudo, busco analisar práticas docentes da geografiaescolar – a geografia ensinada no Ensino Fundamental e Médio – observadana ação de dez professores na cidade de Porto Alegre durante os anos de2002-03. Chamamos a geografia de ‘gigante de pés de barro’, ‘geografiafast food’ e ‘geografia pastel de vento’ quando detectamos algunsobstáculos epistemológicos e pedagógicos na nossa prática docente,produzindo resultados como: professores que não professam; ausência dediálogo efetivo, seja com os alunos, seja com o mundo extra-sala de aula;e a quase ausência de conflito cognitivo, que leva a aprendizagem poucosignificativa. Ainda impera uma geografia escolar que se baseia eminformações de almanaque - uma revista de variedades. Que concepçãode geografia isso constrói no aluno? Que possibilidades temos para umadocência que enfrente estes obstáculos? Viso problematizar umaapropriação empobrecida da teoria construtivista e defender a importânciado ‘não’ como elemento pedagógico. Defendo a geografia escolar comouma prática que desperte o desejo de saber no aluno a partir de discussõesque pensem a nossa existência cotidiana.
volume
1
issue
28
Páginas
27-44
Date
2015
Língua
pt-BR
issn
0102-8030
título curto
A GEOGRAFIA ESCOLAR
Rights
Direitos autorais 2015 Terra Livre
Coleções
Terra Livre