DOS ESPAÇOS INTERDITOS À INSTITUIÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRAVESTIS: UMA CONTRIBUIÇÃO ÀS GEOGRAFIAS FEMINISTAS E QUEER

Item

Título
DOS ESPAÇOS INTERDITOS À INSTITUIÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRAVESTIS: UMA CONTRIBUIÇÃO ÀS GEOGRAFIAS FEMINISTAS E QUEER
Terra Livre
UEPG
UEPG
Autor
Joseli Maria Silva
Assunto
espaço interdito
geografias feministas
queer
território
travesti
Abstract
O artigo explora a relação contraditória e complementar entre interdições, fronteiras e territórios que marcam a existência travesti. Para alcançar este objetivo foram realizadas duas pesquisas paralelas no Grupo de Estudos Territoriais (GETE) em que foram investigadas, através de entrevistas em profundidade,  as experiências espaciais de treze pessoas que se auto identificavam como travestis, além de observações sistemáticas por dois anos. As vivências espaciais do ser travesti são marcadas pelo abandono,  pela posição de inferioridade na hierarquia da diferença sexual e pela exclusão socioespacial. Paradoxalmente, são estes mesmos elementos que, compartilhados, acionam as fronteiras e fortalecem a formação de territórios. A referência de território travesti resgatada para este trabalho é o da prostituição, já que é a partir dele que o ser travesti torna-se visível e desejável na sociedade heteronormativa que simultaneamente o invisibiliza com seu poder de interdição espacial ao acesso à cidadania.
volume
2
issue
35
Páginas
53-72
Date
2010
Língua
pt-BR
issn
0102-8030
título curto
DOS ESPAÇOS INTERDITOS À INSTITUIÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRAVESTIS
Rights
Direitos autorais 2015 Terra Livre
Coleções
Terra Livre