DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS, DEMOCRACIA E GESTÃO METROPOLITANA: ANÁLISE DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL EM GOIÂNIA (1997-2007)
Item
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Título
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DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS, DEMOCRACIA E GESTÃO METROPOLITANA: ANÁLISE DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL EM GOIÂNIA (1997-2007)
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Boletim Goiano de Geografia
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UNITINS
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UFG
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Autor
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Adão Francisco de Oliveira
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Eguimar Felicio Chaveiro
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Assunto
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Goiânia
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democracia
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desigualdades socioespaciais
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governança urbana
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Abstract
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O desenvolvimento urbano de Goiânia e a sua conseqüente formação metropolitana resultou na constituição de uma série de novos problemas sócio-territoriais. Destes, chama a atenção a irradiação das desigualdades, explícitas nesta nova "ordem" (ou caos?) pela descentralização dos investimentos imobiliários de luxo – tais como os condomínios para a classe média-alta – e pelos de mercado em geral. Com isto, os recantos da cidade passaram a reproduzir a relação isotopia-heterotopia, ou seja, as formas e condições da referência urbana e a sua diferença. Contudo, na diferença destaca-se a segregação sócio-espacial, tornando-se no principal desafio a ser superado pelo esforço metropolitano. Para tanto, a Constituição da República de 1988 muniu a institucionalidade com uma série de dispositivos que causam a descentralização administrativa e a democratização das decisões das políticas públicas. Um dos principais sentidos para isso é absorver a potencialidade das sócio-lógicas (Lefebvre, 1999) na resolução dos problemas e, conseqüentemente, dos conflitos sociais. Diante disso, este trabalho pretende responder como que as gestões municipais de Goiânia, entre os anos de 1997 e 2006, se utilizaram da poliarquia (Dahl, 1997), ou seja, da ampliação da condição democrática para resolverem os problemas advindos das desigualdades sócio-espaciais na cidade.
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volume
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28
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issue
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2
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Páginas
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187-202
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Date
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2008
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doi
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10.5216/bgg.v28i2.5743
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issn
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1984-8501
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título curto
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DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS, DEMOCRACIA E GESTÃO METROPOLITANA