DIFERENTES MODOS DE ORGANIZAÇĂO DE EXPLORAÇŐES FAMILIARES NO PONTAL DO PARANAPANEMA: REASSENTAMENTO ROSANA E ASSENTAMENTO SANTA CLARA.
Item
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Título
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DIFERENTES MODOS DE ORGANIZAÇĂO DE EXPLORAÇŐES FAMILIARES NO PONTAL DO PARANAPANEMA: REASSENTAMENTO ROSANA E ASSENTAMENTO SANTA CLARA.
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lista de autores
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ROSEMEIRE APARECIDA DE ALMEIDA
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Resumo
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Nossa pesquisa procura desvendar os diferentes modos de organizaçăo das exploraçőes familiares no Pontal do Paranapanema. Partimos do pressuposto de que o trabalho familiar no campo possui grande capacidade de adaptar-se ŕs circunstâncias da economia nacional e portanto de persistir. Nosso objetivo é entender as formas como se apresentam as exploraçőes familiares discutindo suas mudanças principalmente na perspectiva da interaçăo com o contexto social mais amplo.Assim buscamos analisar duas situaçőes uma que retrata o camponęs típico aquele que eternamente expulso encontrava-se no seu limite a barranca do rio a outra que retrata o sem -terra uma figura nova personagem do ęxodo rural que retornando ŕ condiçăo de camponęs traz na bagagem uma gama de relaçőes até entăo inexistentes no campo. Como representante da primeira situaçăo elegemos os reassentados de Rosana famílias ribeirinhas que possuíam um equilíbrio trabalho/consumo ou seja um equilíbrio voltado exclusivamente para a reproduçăo de suas condiçőes de existęncia. Situaçăo essa que irá alterar-se a partir das relaçőes com a CESP que demonstrou incapacidade para compreender a história de vida dessas famílias. A segunda situaçăo é representada pelos assentados da Santa Clara sendo fruto de um amplo e novo processo de luta pela terra no Pontal do paranapanema onde os sem-terra săo personagens que trazem um centeúdo diferente săo homens oriundos do campo que expulsos dele văo para as cidades e experimentam novas relaçőes de trabalho portanto agora que retornam ŕ condiçăo camponesa săo conhecedores dos mecanismos de exploraçăo/cumulaçăo e parecem năo aceitar tăo facilmente a idéia de "trabahar no prejuízo" embora na maioria das vezes a resistęncia ŕ exploraçăo esteja repleta de ambiguidades ora expressando-se no abandono do lote ora na tentativa de experimentar novas forma de trabalho como a organizaçăo coletiva da produçăo. Essas ambiguidades resultantes da trajetória campo/cidade/campo onde os conhecimentos adquiridos no campo como trabalhador familiar mesclam-se ŕs experięncias urbanas produzem um cidadăo em transiçăo.Dessa forma ele năo é um trabalhador que tenha em seu horizonte apenas o desejo da reproduçăo de sua condiçăo de camponęs pois busca acumulaçăo no entanto năo está preparado para integrar-se ŕs formas superiores de produçăo no campo. Juntamente com essa problemática situaremos o processo de grilagem de terras na regiăo e as propostas de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
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Abstract
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Palavras Chave
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REASSENTAMENTO
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ASSENTAMENTO
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MST
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PONTAL DO PARANAPANEMA
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO
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Data
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1996
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Páginas
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241
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Localização
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FCT/UNESP
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Orientador
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FATIMA ROTUNDO DA SILVEIRA
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UNESP
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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