CONFIGURAÇĂO ESPACIAL DA REDE DE ATENÇĂO A SAÚDE EM CIDADES MEDIAS DO BRASIL E A EFETIVAÇĂO DA UNIVERSALIDADE DO ACESSO A SAÚDE - ESTUDO DE CASO DE JOINVILLE – 1988 A 2004
Item
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Título
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CONFIGURAÇĂO ESPACIAL DA REDE DE ATENÇĂO A SAÚDE EM CIDADES MEDIAS DO BRASIL E A EFETIVAÇĂO DA UNIVERSALIDADE DO ACESSO A SAÚDE - ESTUDO DE CASO DE JOINVILLE – 1988 A 2004
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lista de autores
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Alexandre André dos Santos
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Resumo
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As relaçőes estabelecidas entre os diferentes modelos de fazer a gestăo da saúde e o espaço municipal em sua capacidade de gerar espaços promotores de saúde foram analisadas nesta dissertaçăo. A compreensăo histórica do sistema de saúde a partir do estudo de caso de Joinville (Santa Catarina) resgatou as nuances que conformaram a dificuldade em universalizar o acesso ŕ saúde como direito social e dever do Estado. A inovaçăo trazida pela incorporaçăo da saúde como direito na Constituiçăo Federal de 1988 desencadeou vetores em prol da reorganizaçăo do sistema de saúde em busca da garantia da saúde como direito social. A partir desse cenário destacou-se a importância do espaço local como fator condicionante na formulaçăo das políticas de saúde. O processo de reorganizaçăo do sistema municipal de saúde nesse contexto foi permeado pelos interesses dos diversos atores e se refletiu em diferentes apropriaçőes conceituais de espaço enquanto categoria de análise para o planejamento das açőes de saúde na esfera municipal. Sob este viés foi possível verificar a existęncia de disputas entre os dois principais modelos de gestăo da saúde o flexneriano e o comunitário condicionando a gestăo da saúde na conformaçăo espacial do acesso ŕ rede de serviços. O modelo flexneriano sem observar a importância do espaço e voltado para a ampliaçăo do mercado consumidor de procedimentos médicos abusou de metodologias concentradoras de açőes de recuperaçăo da doença no espaço do hospital. O Modelo comunitário/social/coletivo incorporando a análise espacial na busca de determinantes sociais desenvolveu tecnologias espaço-centradas para o campo da gestăo da saúde em busca da integralidade das açőes de prevençăo e recuperaçăo de doenças e promoçăo da saúde. A disputa verificada entre os diversos atores condicionou e foi também condicionada pelo espaço local. O estudo também demonstrou a importância de se planejar a acessibilidade espacial da atençăo a saúde para garantir o direito a saúde a todos conforme expresso na Constituiçăo Federal. Os dados revelaram um gargalo no sistema público de saúde pública de Joinville: cerca de 41% da populaçăo de Joinville năo possuía um acesso adequado a rede de serviços do SUS pela falta de uma política adequada que garanta o acesso. Em dezembro de 2004 Joinville contava com aproximadamente 23% da populaçăo com acesso ao SUS através do Programa de Saúde da Família e outros 36% da populaçăo tinham seu direito a saúde garantido através de planos privados de saúde. Para os outros 41% da populaçăo localizados em bairros com renda per capita entre 1 e 2 salários mínimos năo se identificou uma porta de entrada adequada ao sistema público de saúde. Este fato ajuda a explicar a dificuldade dos gestores em resolver os problemas existentes com a sobrecarga da rede pública hospitalar. Também foi possível identificar com vários exemplos como a estratégia de saúde da família ofertou respostas adequadas ŕ questăo da universalizaçăo do acesso a saúde centradas na definiçăo da comunidade como espaço de atuaçăo da equipe de saúde.
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Abstract
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Palavras Chave
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GEOG
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DA SAÚDE
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
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JOINVILLE (SC)
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
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Data
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2007
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Páginas
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110
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Localização
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BCE
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Orientador
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Marilia Luiza Peluso
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UNB
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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