CONFLITO EM TORNO DA IMPLANTAÇĂO DA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA DE PONTE DEPEDRA NO TERRITÓRIO INDÍGENA PARESI (ESTADO DO MATO GROSSO)
Item
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Título
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CONFLITO EM TORNO DA IMPLANTAÇĂO DA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA DE PONTE DEPEDRA NO TERRITÓRIO INDÍGENA PARESI (ESTADO DO MATO GROSSO)
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lista de autores
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Soraya Campos de Almeida
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Resumo
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Os conflitos socioambientais mais difíceis tendem a acontecer onde há choque entre as diferentes formas de produçăo e apropriaçăo do espaço sendo a construçăo de empreendimentos hidrelétricos um dos exemplos mais claros deste tipo de conflito. Um caso paradigmático objeto desta dissertaçăo referiu-se ŕ possível construçăo da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Ponte de Pedra em território do Povo Indígena Paresi. Por se tratar de um instrumento de açăo política as concepçőes de terra indígena envolvem disputas políticas específicas e posiçőes dentro de um campo político de disputa relacionadas ao território e Estado bem como aos interesses nacionais regionais e locais. A terra indígena é antes de tudo uma categoria jurídica criada pela conquista do território e pelo confronto com estes povos năo estando necessariamente correlata ao território indígena original A política indigenista está freqüentemente subordinada ou é influenciada por outras políticas e interesses que possuem concepçăo de uso e apropriaçăo do espaço distintos da terra indígena. Cada sistema territorial possui sua própria territorialidade manifestando-se em todas as escalas espaciais e sociais e sendo consubstancial a todas as relaçőes que săo marcadas pelo poder possibilitando a ocorręncia do conflito. Neste sentido a análise da territorialidade só é possível pela apreensăo das reais relaçőes consideradas em seu contexto sócio-histórico e espaço-temporal. Isso permitirá verificar neste estudo as distintas territorialidades traçadas por racionalidades econômicas políticas e culturais que caracterizaram a relaçăo entre a empresa responsável pelo empreendimento energético e o Povo Paresi em seu território de Ponte de Pedra. Porém este conflito pode năo ter fim pois estando estagnado ou submetido a algum tipo de encaminhamento permanece latente podendo emergir com novos direcionamentos. A análise metodológica assume o conflito em sua positividade supondo um recorte limitador de espaço de tempo e dos atores que se opőem ou promovem o empreendimento.
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Abstract
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Palavras Chave
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CONFLITO/
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POLÍTICA FUNDIÁRIA/ TERRITÓRIO
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
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Data
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2004
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Páginas
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122
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Localização
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BCE
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Orientador
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Marilia Steinberger
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UNB
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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