O ZONEAMENTO ECOLÓGICO - ECONÔNICO COMO POLÍTICA DE SUSTENTAÇĂO PARA O DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

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Título
O ZONEAMENTO ECOLÓGICO - ECONÔNICO COMO POLÍTICA DE SUSTENTAÇĂO PARA O DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
lista de autores
Vera Maria da Rocha
Resumo
Com a tecnologia dos satélites a comunidade científica tomou conscięncia que a Terra é uma unidade e um bem comum e também percebeu que os recursos ambientais săo finitos e tornam-se cada vez mais escassos. A degradaçăo ambiental causada pela exploraçăo predatória dos recursos naturais ameaça inclusive a própria sobrevivęncia humana. Na tentativa de resolver esta questăo discussőes foram feitas para avaliar os riscos inerentes ao uso de novas tecnologias que conduzam as comunidades locais a um padrăo de crescimento eficiente porém com proteçăo das áreas principalmente as mais frágeis. Entăo foi importante pensar a necessidade de um desenvolvimento econômico e social justo tanto quanto os imperativos de sustentabilidade. O desenvolvimento sustentável é um novo paradigma de desenvolvimento que tem como premissa respeitar a biodiversidade avaliar os riscos inerentes a cada zona homóloga assim como empregar tecnologias que conduzam a um novo modelo de vida que busca produzir sem o desperdício dos recursos bem como a qualidade total no aproveitamento dos espaços...Propőe-se neste trabalho um zoneamento em nível de bacias hidrográficas. A metodologia consiste basicamente de tręs etapas: a) a delimitaçăo das áreas especiais b) o mapeamento das áreas de uso restrito em curto prazo e c) o mapeamento das áreas de produçăo. As áreas especiais săo aquelas especificadas pela legislaçăo ambiental brasileira devendo ser identificadas e mapeadas em uma base cartográfica compatível as quais serăo excluídas do total da área ou seja mantidas para fins de preservaçăo. As áreas desaconselhadas para usos produtivos em curto prazo săo aquelas que apresentam algum impedimento ŕ produçăo o que pode ser determinado por mapas de vulnerabilidade física. No presente trabalho é utilizada a Equaçăo Universal de Perdas de Solos (USLE) para se determinar a vulnerabilidade física. O restante da área fica destinado ŕ produçăo agrícola. No intuito de melhor aproveitar a potencialidade agrícola propőe-se o mapeamento da das áreas restantes segundo a aptidăo agrícola...Os resultados obtidos com esse zoneamento indicam que apenas a desapropriaçăo e distribuiçăo das terras ociosas năo săo suficientes para modificar a condiçăo social. Na área de estudo observa-se que a baixa fertilidade natural do solo consiste em um forte impedimento a obtençăo de boas colheitas requerendo políticas de amparo do governo que sejam direcionadas para a obtençăo de insumos. A transformaçăo do trabalhador em proprietário năo pode ser desvinculada da exigęncia de uma assistęncia governamental que o impulsione a produzir dentro das condiçőes de mercado. Assim é fundamental estabelecer uma estratégia de desenvolvimento que garanta a sobrevivęncia dos assentados e năo simplesmente reproduza a miséria.
Abstract
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Palavras Chave
REFORMA AGRÁRIA
GEOPROCESSAMENTO
DESENVOLVIMENTO SUSTENT
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Data
2003
Páginas
81
Localização
BIBLIOTECA CENTRAL
uri
\N
Orientador
Osmar Abílio de Carvalho Junior
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UNB
Área de Concentração
\N
Língua
Português
email
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Coleções
Universidade de Brasília - UNB - GEOGRAFIA