GĘNESE E EVOLUÇĂO DA SUPERFÍCIE QUATERNÁRIA NO MÉDIO SĂO FRANCISCO: FATOS E EVIDĘNCIAS NA BACIA DO RIO GRANDE - BAHIA

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Título
GĘNESE E EVOLUÇĂO DA SUPERFÍCIE QUATERNÁRIA NO MÉDIO SĂO FRANCISCO: FATOS E EVIDĘNCIAS NA BACIA DO RIO GRANDE - BAHIA
lista de autores
Ricardo Reis Alves
Resumo
A regiăo do médio rio Săo Francisco possui diversas evidęncias da gęnese e evoluçăo da paisagem Quaternária o que pode ser observado nas áreas onde há formaçăo de relevos agradacionais por meio de extensos lençóis de areia como ocorre no baixo curso do rio Grande um de seus principais afluentes. O baixo curso desse rio localiza-se na Depressăo do Săo Francisco e é circundado pelos relevos degradacionais das Chapadas do Săo Francisco dos Planaltos em Patamares do Săo Francisco/Tocantins do Planalto da Tabatinga e da Serra do Espinhaço. Parte do material erodido nas zonas degradacionais foi depositado no local da pesquisa que possui área de 7.504Km2 correspondendo a 1 2% da bacia do Săo Francisco. Ela está localizada em municípios do extremo noroeste da Bahia. O objetivo dessa pesquisa foi estudar a gęnese e evoluçăo da paisagem Quaternária nesse local fundamentando-se em métodos de análise geomorfológica pedológica sedimentar e de geocronologia. Assim acredita-se que os sedimentos foram transportados e depositados pela açăo coluvial e aluvial dando origem a grandes depósitos advindos de diversas frentes de sedimentaçăo formando a Planície Aluvial do Rio Grande o Leque Aluvial do Rio Preto a Planície Aluvial do Rio Curralim e a Planície Aluvial de Mansidăo. O lençol de areia é formado justamente pela coalescęncia dessas frentes de sedimentaçăo. Destaca-se que esses sedimentos foram retrabalhados pela açăo eólica em períodos mais secos e com maior intensidade de ventos. A formaçăo desses depósitos sedimentares năo consolidados é fruto de flutuaçőes climáticas ocorridas no Quaternário. Na paisagem a resposta dessas flutuaçőes ficou “impressa” na forma de tipos de solos tipos de formas do relevo e características dos depósitos de sedimentos. Os trabalhos de dataçőes realizados permitiram a identificaçăo de idades entre 21Ka AP (±2 7) e 0 88Ka AP (±0 04) que corresponde ao intervalo paleogeográfico ocorrido desde o Último Máximo Glacial até a Pequena Era do Gelo. Durante a fase que corresponde ao Pleistoceno Superior e Holoceno Inferior houve a expansăo dos depósitos por açăo aluvial 31 e no final do Pleistoceno houve o início da intensificaçăo dos processos erosivos e uma conseqüente formaçăo dos principais canais fluviais pois o clima passou a ser mais úmido e os fluxos fluviais deixaram de ser entrelaçados (difusos). A fase seguinte que corresponde ao Holoceno Médio e Superior foi marcada por flutuaçőes climáticas de curta duraçăo de maneira que o clima variava entre seco e mais úmido. A resposta foi fases com trabalho eólico tendo as formaçőes dos processos de deflaçăo e fases em que a erosăo se intensificou. Parte dos solos que compőe a área de pesquisa tiveram a sua gęnese ligada a processos mais antigos que o intervalo de idades identificado pelo fato de serem classificados como Latossolos alóctones com gęnese associada a modificaçăo físico química dos depósitos. Mas a maior parte dos solos é representada pelos Neossolos Quartzaręnicos formados durante o último período glacial. É necessário deixar evidente que a área de pesquisa é formada por aproximadamente 67.680x106m3 de sedimentos e deve-se haver muito cuidado com o manejo dos solos no local de maneira que esses depósitos continuem estabilizados. Caso contrário o assoreamento do rio Săo Francisco se intensificará ainda mais.
Abstract
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Palavras Chave
GĘNESE
EVOLUÇĂO DA PAISAGEM QUATERNÁRIO NO MÉDIO SĂO FRANCI
Key Words
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Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Data
2011
Páginas
312
Localização
CAMPUS SANTA MÔNICA
uri
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Orientador
Sílvio Carlos Rodrigues
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFU
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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