DOS CANAVIAIS Ŕ “ETANOLATRIA”: o (re)ordenamento territorial do capital e do trabalho no setor sucroalcooleiro da Microrregiăo Geográfica de Presidente Prudente – SP

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Título
DOS CANAVIAIS Ŕ “ETANOLATRIA”: o (re)ordenamento territorial do capital e do trabalho no setor sucroalcooleiro da Microrregiăo Geográfica de Presidente Prudente – SP
lista de autores
Joelma Cristina dos Santos
Resumo
O universo do mundo do trabalho passou por significativas transformaçőes a partir do processo de reestruturaçăo produtiva do capital estratégia deste último diante de sua crise estrutural. Assim o trabalho passou cada vez mais a ser precarizado em suas diferentes formas – temporário subcontratado terceirizado. Há uma maior hetorogeneizaçăo fragmentaçăo e complexificaçăo da classe trabalhadora. É nesse contexto que capital e trabalho se (re)ordenam a partir das últimas décadas do século XX. A Geografia do Trabalho que envolve a leitura das transformaçőes espaciais da relaçăo sociedade x natureza pelo viés do trabalho atende ŕ necessidade de se pensar o trabalho como processo de liberdade e năo de aprisionamento. É nesse contexto que a expansăo do setor sucroalcooleiro na Microrregiăo Geográfica de Presidente Prudente provocou o (re)ordenamento territorial do capital e do trabalho nesta porçăo do território paulista que consideramos um “território em disputa”. As disputas ocorrem entre o capital sucroalcooleiro os movimentos sociais de luta pela terra visto ser uma regiăo considerada palco histórico de terras griladas. Logo entra em cena o poder latifundiário além dos camponeses considerados por nós integrantes da classe trabalhadora. Assim neste movimento como consequęncia da reestruturaçăo produtiva do capital está presente a flexibilizaçăo das relaçőes sociais de produçăo e de trabalho. Nas agroindústrias do setor sucroalcooleiro da área dessa pesquisa a precarizaçăo do trabalho é nítida e se expressa por meio das mais diversas formas de desrespeito aos trabalhadores como seres humanos. Além disso a relaçăo trabalho vivo x trabalho morto sofre alteraçőes como em praticamente todos os setores produtivos pois seja na parte industrial como nas atividades no campo a presença das máquinas e da automaçăo é cada vez mais frequente ocasionando o desemprego e deixando os trabalhadores sem qualquer opçăo pois as atividades exercidas principalmente no corte da cana já eram consideradas pela maioria deles a última opçăo. Os sindicatos dos trabalhadores em sua maioria optam por acordos com o capital além de lidarem com uma dificuldade presente no movimento sindical e na classe trabalhadora em todo o país como reflexo de um fenômeno mundial a dificuldade de unir os trabalhadores e fazę-los se entenderem enquanto classe. Daí a grande urgęncia deste início de século tanto para os sindicatos como para a classe trabalhadora como um todo de compreender e concretizar açőes para toda uma classe e năo apenas para determinados.segmentos primeiro passo rumo ŕ conquista de açőes políticas emancipatórias.
Abstract
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Palavras Chave
CAPITAL
TRABALHO
(RE)ORDENAMENTO TERRITORIAL
TRABALHADORES
Key Words
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Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Data
2009
Páginas
375
Localização
CAMPUS SANTA MÔNICA
uri
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Orientador
Vera Lúcia Salazar Pessôa
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFU
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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