UM OLHAR SOBRE O PROCESSO DE TRANSFORMAÇĂO DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO SANTA ROSA (NW DO RS) DE 1915 ATÉ OS DIAS ATUAIS
Item
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Título
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UM OLHAR SOBRE O PROCESSO DE TRANSFORMAÇĂO DA PAISAGEM NA BACIA DO RIO SANTA ROSA (NW DO RS) DE 1915 ATÉ OS DIAS ATUAIS
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lista de autores
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Adriana Fátima Canova Motter
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Resumo
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Esta pesquisa teve por objetivo analisar a transformaçăo da paisagem no que se refere ao manejo com a floresta ao uso do solo e dos recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Santa Rosa (NW do RS) a partir de 1915 quando do início da colonizaçăo e ocupaçăo do espaço por imigrantes europeus e seus descendentes. Partiu-se da hipótese de que a ideia de progresso para os imigrantes esteve associada ŕ abertura de áreas agrícolas nas regiőes de florestas nativas. A partir disso buscou-se compreender a motivaçăo e sentimentos dos primeiros imigrantes na construçăo de um novo espaço e a percepçăo de seus descendentes quanto aos reflexos na atualidade da substituiçăo da vegetaçăo nativa para a produçăo agropecuária. A pesquisa se sustentou na busca de informaçőes em materiais preservados em museus (objetos fotografias e jornais) em entrevistas na observaçăo da paisagem e em pesquisas bibliográficas. As açőes dos imigrantes europeus e seus descendentes podem ser consideradas como o marco para a transformaçăo brusca da paisagem na área de estudo descaracterizando intensamente a paisagem original e colocando em evidęncia um modelo civilizatório năo sustentável e năo equilibrado do ponto de vista ambiental e social o qual desestruturou o ambiente natural para a sua efetivaçăo. Basicamente a substituiçăo da vegetaçăo nativa (floresta) em áreas agrícolas teve dois momentos com características distintas especialmente no que se refere a técnicas ritmo (velocidade) de intervençăo no espaço natural e números de pessoas envolvidas um anterior ŕ mecanizaçăo agrícola e outro posterior. Os procedimentos adotados em ambos os momentos resultaram em crescimento e dinamismo econômico e ao mesmo tempo numa sequęncia de resultados negativos aos elementos do espaço natural ŕ sociedade e ŕ cultura. Os reflexos desta conduta săo percebidos na atualidade. A fragilizaçăo e desequilíbrio do espaço natural resultante da homogeneizaçăo da paisagem e supressăo de elementos como fauna e flora produzem efeitos negativos os chamados desequilíbrios ambientais seja no solo na água e na ausęncia de diversidade (animal e vegetal). Socialmente o modelo de modernizaçăo implantado nas pequenas propriedades refletiu na exclusăo das pessoas dos processos produtivos agrícolas e culturalmente significou a eliminaçăo de conhecimentos e técnicas os quais foram sintetizados com a produçăo de monoculturas em especial a soja. A intervençăo no espaço após 1915 năo respeitou a dinâmica e os limites dos elementos naturais comprometendo a identidade da paisagem na área de estudo. Interpretar a transformaçăo da paisagem pela açăo antrópica nos processos de construçăo (des) construçăo e (re) construçăo do espaço é de fundamental importância para avaliar e entender os reflexos na atualidade tendo como viés a História Ambiental. A sistematizaçăo desta pesquisa resultou na construçăo da História Ambiental da bacia hidrográfica do rio Santa Rosa (NW do RS) ainda que inconclusa porém oportuna por proporcionar a noçăo de construçăo e destruiçăo do espaço natural. Do conhecimento desta realidade pode ser possível construir mudanças de paradigmas voltados ao cuidado ambiental e social.
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Abstract
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Palavras Chave
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PAISAGEM
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HISTÓRIA AMBIENTAL
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TRANSFORMAÇĂO
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
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Data
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2011
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Páginas
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230
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Localização
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BIBLIOTECA CENTRAL DA UFSM
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Orientador
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Adriano Severo Figueiró
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFSM
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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