ALOESTRATOGRAFIA E EVOLUÇĂO DO RELEVO DO PLEISTOSCENO MÉDIO AO HOLOCENO NO MÉDIO CURSO DO RIO PARDO REGIĂO CENTRO LESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BRASIL

Item

Título
ALOESTRATOGRAFIA E EVOLUÇĂO DO RELEVO DO PLEISTOSCENO MÉDIO AO HOLOCENO NO MÉDIO CURSO DO RIO PARDO REGIĂO CENTRO LESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL BRASIL
lista de autores
Ney Fett Júnior
Resumo
Além de escassas as pesquisas sobre o Quaternário continental do Estado do Rio Grande do Sul na Regiăo Sul do Brasil năo tęm caráter sistemático. A Bacia do Rio Pardo se localiza na regiăo centro-leste do Estado e é uma das mais importantes da margem esquerda do Rio Jacuí. Os depósitos fluviais e coluviais quaternários do médio curso do Rio Pardo situado na transiçăo entre as unidades geomorfológicas do Planalto Meridional e da Depressăo Periférica foram caracterizados previamente em dois estudos. Os resultados desses trabalhos concordam sobre a influęncia de mudanças climáticas no modelado da paisagem porém năo permitem descartar a açăo de outros fatores – tais como movimentos tectônicos e variaçőes do nível de base – na gęnese de algumas morfologias. Assim o objetivo desta tese é definir o significado paleoambiental de formas de relevo depósitos sedimentares paleossolos e solos em ambientes fluviais e de encosta do médio curso do Rio Pardo. O enfoque se baseia na integraçăo entre Geomorfologia Estratigrafia Sedimentologia Paleopedologia e Geocronologia e segue dois níveis de tratamento metodológico: 1) compartimentaçăo topográfica regional e 2) análise da estrutura superficial da paisagem. As unidades aloestratigráficas correspondem a períodos de instabilidade da paisagem assinalados por sedimentaçăo fluvial e/ou coluvial em compartimentos topográficos distintos. Os tipos de paleossolos e/ou solos existentes ao longo das descontinuidades limitantes possibilitam avaliar a duraçăo aproximada de fases de estabilidade da paisagem e também constituem registros de condiçőes ambientais pretéritas. A relaçăo entre a área de cada compartimento topográfico e as taxas médias do processo de migraçăo lateral de canais fluviais é utilizada para estimar o tempo de formaçăo e as idades máximas de superfícies de aplainamento e planícies de inundaçăo. Os principais compartimentos topográficos identificados na área de estudo com as respectivas idades máximas unidades aloestratigráficas paleossolos e/ou solos associados săo: 1) superfície de aplainamento alta (Sa): 451.000 (EIM 12) e 409.000 anos (EIM 11) 2) superfície de aplainamento baixa (Sb): 307.000 (EIMs 9/8) e 278.000 anos (EIM 8) unidade aloestratigráfica Vale do Sol (Alissolo) 3) terraço fluvial: 172.000 e 156.000 anos (EIM 6) unidades aloestratigráficas Arroio Molha Grande (Infragleissolo) e Rebentona (Alissolos) e 4) planície de inundaçăo: 70.700 (EIMs 5/4) e 64.000 anos (EIM 4) unidades aloestratigráficas Rebentona (Alissolo/Infraluvissolo e Luvissolo/Infraluvissolo) e Linha do Rio (Luvissolos e Cambissolo). Os tręs eventos sucessivos de incisăo vertical da rede de drenagem responsáveis pela dissecaçăo das duas superfícies de aplainamento e do terraço fluvial teriam sido causados por pulsos de soerguimento da Bacia do Rio Pardo relacionados ŕ movimentaçăo esporádica do Lineamento Jacuí – Porto Alegre. Nas planícies de inundaçăo do Rio Pardo e do Arroio Francisco Alves o longo período de pedogęnese ocorrido entre os Estágios Isotópicos Marinhos 3 e 1 provavelmente foi provocado pela diminuiçăo da magnitude e/ou da frequęncia de cheias de ambos os cursos de água essa mudança no regime fluvial pode ser atribuída ŕ acentuaçăo gradual da sazonalidade climática em torno do Último Máximo Glacial (EIM 2).
Abstract
\N
Palavras Chave
RRELEVO
UNIDADES ALOESTRATIGRÁFICAS
FÁCIES
QUATERNÁRIO
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Data
2011
Páginas
467
Localização
BU UFSC
uri
\N
Orientador
Marcelo Accioly Teixeira de Oliveira
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFSC
Área de Concentração
\N
Língua
Português
email
\N