Análise das áreas de risco relacionadas ŕ dinâmica do meio físico na cidade de Antônio Carlos - SC.

Item

Título
Análise das áreas de risco relacionadas ŕ dinâmica do meio físico na cidade de Antônio Carlos - SC.
lista de autores
Solange Richartz Wilvert
Resumo
Este trabalho possui como objetivo analisar os processos da dinâmica do meio físico - processos pluviais (alagamentos) fluviais (inundaçăo e erosăo marginal) e movimentos de massa (deslizamentos) – que produzem perigo ŕ populaçăo da cidade de Antônio Carlos a fim de contribuir para o conhecimento das áreas de risco. A área de estudo encontra-se no médio vale do rio Biguaçu sobre uma planície alveolar formada por feiçőes terraceadas e meandros abandonados e por encostas com espessos mantos de alteraçăo que apresentam cicatrizes de processos erosivos. Para entender os processos que ali ocorrem foram analisados o clima os aspectos geológicos geomorfológicos as características do solo da cobertura vegetal e os aspectos gerais da ocupaçăo da área apoiados na interpretaçăo de fotos aéreas imagens de satélite e trabalhos de campo. Ainda foram analisados 23 eventos adversos que ocorreram entre 1980 e 2010 através dos totais diários de precipitaçăo e dos sistemas atmosféricos atuantes no momento. Desses 23 eventos 17 foram desencadeados por precipitaçőes acima de 100 mm em 24 h. Durante o desenvolvimento da pesquisa ocorreram tręs eventos adversos que evidenciaram cada um dos fenômenos estudados e auxiliaram no mapeamento das áreas de risco. Estes eventos também demonstraram como a populaçăo e o poder público săo vulnerável a eles devido ŕ falta de conhecimento sobre a dinâmica do meio físico e a ausęncia de políticas públicas de uso e ocupaçăo da terra que implicam em modificaçőes no meio que intensificam a ocorręncia dos fenômenos. O risco a alagamento é recente na área de estudo e ocorre sobre o antigo curso do rio Biguaçu ao longo da Rua Adăo Reitz e parte da Rua Săo Paulo sendo que este fenômeno pode ser intensificado pela sobreposiçăo do fenômeno da inundaçăo. A inundaçăo por sua vez foi classificada como alta nas áreas que săo primeiramente inundadas levando em consideraçăo as formas de terraço e os meandros abandonados médio nas áreas que săo inundadas em um segundo momento pois a inundaçăo năo ocorre de maneira uniforme ao longo da planície e baixa nas áreas năo inundadas no evento de janeiro de 2008 o que năo significa que estas áreas năo possam ser atingidas por eventos de maior magnitude. As margens côncavas dos rios foram classificadas como de risco a erosăo marginal. Já os riscos aos deslizamentos foram classificados como baixo nas áreas que possuem a forma natural da encosta médio nas áreas que possuem corte nas encostas independente da profundidade e da declividade deste pois os cortes modificam a forma aumentam o ângulo de inclinaçăo da encosta e alteram a geometria das forças que atuam no seu equilíbrio e alto nas áreas que possuem algum deslizamento ou cicatriz de processos erosivos ou sinais que evidenciam a movimentaçăo da encosta. Espera-se que esta pesquisa possa fornecer subsídios aos órgăos públicos em relaçăo ao gerenciamento das áreas de risco e a fiscalizaçăo do uso e ocupaçăo da terra para evitar que novas áreas suscetíveis a esses fenômenos sejam ocupadas ou criadas diminuindo assim a probabilidade de perdas e danos.
Abstract
\N
Palavras Chave
DINÂMICA DO MEIO FÍSICO
ÁREAS DE RISCO
ANTÔNIO CARLOS
Key Words
\N
Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Data
2010
Páginas
143
Localização
BU UFSC
uri
\N
Orientador
Joel Robert Georges Marcel Pellerin
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFSC
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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