Controle geológico e hidráulico na morfologia do perfil longitudinal em rio sobre rochas vulcânicas básicas da Formaçăo Serra Geral no Estado do Paraná
Item
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Título
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Controle geológico e hidráulico na morfologia do perfil longitudinal em rio sobre rochas vulcânicas básicas da Formaçăo Serra Geral no Estado do Paraná
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lista de autores
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Adalto Gonçalves de Lima
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Resumo
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Devido sua morfologia escalonada os perfis longitudinais dos rios desenvolvidos sobre basaltos apresentam uma modalidade diferenciada de evoluçăo intrinsecamente ligada ŕ evoluçăo das rupturas de declive. A morfologia dos perfis longitudinais dos rios da Formaçăo Serra Geral constituinte da província vulcânica continental da Bacia do Paraná é atribuída de forma ampla ŕs diferenças no grau de vesiculaçăo e no estilo de fraturamento dos níveis internos dos derrames. Porém pouco se sabe sobre a interaçăo entre essas e outras propriedades na determinaçăo dos declives fluviais. O propósito do presente estudo foi investigar como as características litológicas tectono-estruturais e hidráulicas influenciam a morfologia do perfil longitudinal de um rio situado sobre os basaltos da Formaçăo Serra Geral. O estudo baseou-se no levantamento e análise de informaçőes cartográficas sobre falhas basculamentos de bloco variaçăo da área de drenagem e informaçőes de campo sobre vesiculaçăo fraturamento e resistęncia da rocha intacta ao longo do Rio das Pedras (extensăo ? 62 km área da bacia ? 330 km˛). Utilizou-se como modelo direcionador e integrativo das análises a relaçăo declive-área (S = ksA-?). A resistęncia da rocha intacta năo influencia os declives exceto subsidiariamente nas zonas de ruptura em basalto vesicular-amidalóide onde respectivamente a potęncia do escoamento é maior e a resistęncia é em média menor. As zonas de ruptura (knickzones) săo feiçőes comuns do perfil longitudinal sendo originadas em sua maioria por falhas transversais ao canal e esculpidas em qualquer nível estrutural interno dos derrames de basalto. A evoluçăo das zonas de ruptura combina a retraçăo paralela das rupturas individuais com a inclinaçăo da zona como um todo. O arranque é o processo erosivo predominante mas formas esculpidas por abrasăo desenvolvem-se quando o fraturamento está entre 3 e 5 m/m˛. A média da densidade de fraturas em trechos fluviais cuja orientaçăo é controlada pela inserçăo em zonas fraturadas tectonicamente é maior (6 2 m/m˛) que nos trechos livres de controle (4 5 m/m˛). Zonas de baixa declividade relativa tendem a diminuir em declividade com o aumento da densidade de fraturas ocorrendo o inverso nas zonas de ruptura. Combinaçőes específicas entre declividade potęncia do escoamento modalidades de arranque e fluxo de sedimentos săo sugeridas como causa dessa diferença. Segmentos convexos do perfil estăo relacionados ao fluxo do rio contrariamente ao mergulho de blocos tectonicamente basculados. O índice de concavidade (?) apresenta valores diferenciados de acordo com o macro-domínio tectônico em que o rio está inserido. Fluxo contrário ao mergulho de um bloco basculado reduz ? o mesmo acontecendo quando há inserçăo extensiva do canal em zonas fraturadas tectonicamente. Independente do controle no rio estudado ? está em torno de 1. Dentro de cada macro-domínio as variaçőes das propriedades litológicas e de estruturas menores determinam os valores do índice de declividade (ks). A densidade de fraturas é o principal fator diferenciador de domínios ks.
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Abstract
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Palavras Chave
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PERFIL LONGITUDINAL FLUVIAL
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CONTROLE GEOLÓGICO
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BASALTOS
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
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Data
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2009
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Páginas
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234
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Localização
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BIBLIOTECA CENTRAL DA UFSC / BIBLIOTECA SETORIAL DO CFH
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Orientador
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Gerusa Maria Duarte
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFSC
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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