INSTRUMENTAL PARA DEFINIÇĂO DE ZONAS DE AMORTECIMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇĂO: O CASO DA ESTAÇĂO ECOLÓGICA DE CARIJÓS-IBAMA FLORIANÓPOLIS/SC.
Item
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Título
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INSTRUMENTAL PARA DEFINIÇĂO DE ZONAS DE AMORTECIMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇĂO: O CASO DA ESTAÇĂO ECOLÓGICA DE CARIJÓS-IBAMA FLORIANÓPOLIS/SC.
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lista de autores
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Ricardo Brochado Alves da Silva
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Resumo
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As zonas de amortecimento devem desempenhar papel crucial na manutençăo dos processos de desenvolvimento e evoluçăo das espécies abrangidas pelas unidades de conservaçăo. O estudo de caso da Estaçăo Ecológica de Carijós demanda uma abordagem que contemple especificidades da sobreposiçăo de competęncias sobre sua área de entorno e da crescente pressăo da urbanizaçăo sobre os remanescentes naturais. Este estudo objetivou a caracterizaçăo da paisagem atual e da paisagem prevista por normas de uso e ocupaçăo do solo quanto aos seus graus de fragmentaçăo da cobertura vegetal “original” e a comparaçăo entre estas duas situaçőes de forma a propor-se a delimitaçăo zoneamento e diretrizes de gestăo para esta zona de amortecimento. Com base em ferramentas de Sistemas de Informaçăo Geográfica utilizou-se para a análise comparativa entre as paisagens estudadas índices ou métricas da paisagem destacando as relacionadas com tamanho e forma dos fragmentos. A proposta de zoneamento e diretrizes de gestăo foram balizadas pela legislaçăo ambiental estudada e aspectos relacionados com a melhoria da conectividade entre os remanescentes e a mitigaçăo de impactos ambientais das atividades humanas.O uso do solo atual ocupa áreas com restriçőes previstas pela legislaçăo causando uma maior fragmentaçăo dos ecossistemas do que deveria. As APPs de margem de rio săo as que săo relativamente menos respeitadas dificultando seu importante papel na qualidade ambiental da área de estudo. A quantidade de área urbanizada se constitui em cerca de 70% do que se prevę como áreas urbanizáveis onde cerca de 15% desta urbanizaçăo incide sobre áreas com restriçăo. Esta situaçăo caracteriza que a ocupaçăo de áreas de preservaçăo năo pode ser considerada como um déficit de áreas urbanizáveis. Cerca de 90% das APPs descaracterizadas constituem ambientes năo urbanizados situaçăo que permite medidas de intervençăo mais eficientes para a recomposiçăo da cobertura vegetal nativa. A proposta de zoneamento prevę um aumento das APPs definidas pelo município de maneira a readequar os planos diretores ŕ legislaçăo federal e o contexto de uma unidade de conservaçăo de proteçăo integral. A definiçăo de zonas de amortecimento através da aplicaçăo de indicadores da legislaçăo ambiental se mostra como uma importante ferramenta para manutençăo da conectividade entre esta unidade de conservaçăo e habitats de seu entorno promovendo o alcance dos seus objetivos de criaçăo. O uso de sistemas de informaçăo geográfica e de ferramentas da ecologia da paisagem permitiu análises mais contextualizadas para o planejamento da conservaçăo da biodiversidade e do uso e ocupaçăo do solo devendo otimizar a disponibilidade de recursos financeiros e humanos para o de gestăo destas questőes. O desenvolvimento de estudos nesta direçăo aponta para abordagens integradoras da paisagem permitindo um processo de tomada de decisăo melhor contextualizado do que as abordagens temáticas específicas.
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Abstract
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Palavras Chave
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ZONAS DE AMORTECIMENTO
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CARIJÓS
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IBAMA
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UNIDADES DE CONSERVAÇĂO
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
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Data
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2005
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Páginas
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140
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Localização
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BU
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Orientador
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Ruth Emilia Nogueira Loch
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFSC
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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