Descontinuidade hidrológica escoamento superficial e desenvolvimento de incisőes erosivas em áreas de cabeceira de drenagem: estudo de caso na collônia Quero-Quero Palmeira. (PR)

Item

Título
Descontinuidade hidrológica escoamento superficial e desenvolvimento de incisőes erosivas em áreas de cabeceira de drenagem: estudo de caso na collônia Quero-Quero Palmeira. (PR)
lista de autores
Julio Cesar Paisani
Resumo
O presente trabalho foi desenvolvido para compreender a dinâmica hidrológica de incisăo erosiva desconectada da rede hidrográfica constituída por depressőes cilíndricas (“marmitas”) e canais descontínuos circundados por rede de terracetes. A área de estudo compreende uma cabeceira de drenagem localizada na Colônia Quero-Quero Palmeira-PR. O trabalho seguiu dois eixos metodológicos: o levantamento das propriedades dos materias e o monitoramento hidrológico e evolutivo da incisăo erosiva. Como a área carecia de inventário sobre a cobertura superficial levantaram-se os volumes de solo restringindo-se ao eixo central da cabeceira de drenagem o levantamento revelou que os volumes de solo constituem unidades deposicionais coluvionares que em alguns casos demonstram pedogenizaçăo e açăo biológica. Na concavidade foram instalados trinta tensiômetros dispostos em sete baterias. Na cabeceira e na foz da incisăo erosiva foram instalados vertedores. A estaçăo experimental contou ainda com um pluviômetro e um pluviógrafo. Embora o desenho da estaçăo experimental tenha limitado as informaçőes verificaram-se tręs áreas fontes de escoamento para a incisăo. A cabeceira de drenagem contribui com fluxo hortoniano e fluxo saturado. Este último pode ser gerado tanto em superfície pela descontinuidade dos volumes de solo superficiais na porçăo centro-direita da concavidade quanto em profundidade pela descontinuidade entre os volumes de solo e a alterita. A rede de terracetes que circunda a incisăo apresenta potencialidade para gerar fluxo hortoniano. A elevaçăo da zona de saturaçăo até perto da superfície gera fluxo subsuperficial ao longo da incisăo. Em decorręncia da constataçăo dos processos erosivos atuantes na incisăo e identificadas as feiçőes erosivas em campo foi possível apresentar esboço evolutivo para a incisăo erosiva. Pela estimativa das taxas globais de erosăo da incisăo e pelas principais feiçőes erosivas: porçőes canalizadas e “marmitas” constatou-se que as taxas de erosăo durante nove meses do período monitorado foram superiores ao período de vinte e sete meses precedentes quando da identificaçăo da incisăo erosiva. As “marmitas” apresentaram as maiores taxas de erosăo cujos valores se elevam em direçăo ŕ foz da incisăo. O poder erosivo do fluxo ao longo da incisăo só pôde ser estimado para o fluxo superficial produzido pela concavidade cujos valores ficaram em média acima de 0 30 m3. s-1 . Apesar da limitaçăo em se estimar o poder erosivo dos agentes de escoamento para a incisăo lançou-se a hipótese de que as maiores taxas erosivas verificadas nas marmitas próximas ŕ foz decorreriam da açăo conjunta dos mecanismos erosivos do escoamento superficial e do subsuperficial.
Abstract
\N
Palavras Chave
HIDROLÓGICA
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
INCISĂO EROSIVA
Key Words
\N
Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Data
1998
Páginas
184
Localização
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA
uri
\N
Orientador
Marcelo Accioly Teixeira de Oliveira
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFSC
Área de Concentração
\N
Língua
Português
email
paisani@cfh.ufsc.br