Das farinhadas ŕ produçăo para o mercado: a dinâmica da atividade mandioqueira no Agreste Potiguar.
Item
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Título
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Das farinhadas ŕ produçăo para o mercado: a dinâmica da atividade mandioqueira no Agreste Potiguar.
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lista de autores
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Diego Salomăo Cândido de Oliveira Salvador
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Resumo
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O Agreste Potiguar é o território do Rio Grande do Norte em que mais se produz mandioca. A formaçăo desse território atrela-se ŕ criaçăo de gado e ao cultivo de algodăo e de culturas de subsistęncia dentre as quais a mandioca. No que diz respeito especificamente ao cultivo da mandioca essa planta sempre foi sumamente importante para a subsistęncia dos agrestinos sobretudo dos pobres. Até a década de 1980 a mandioca era cultivada em pequenas faixas de terra e era destinada ŕ fabricaçăo de farinha a qual juntamente com o feijăo era a base da alimentaçăo dos trabalhadores agrestinos. Além disso era bastante útil para a produçăo de raçăo para o gado. A partir dessa década a atividade mandioqueira (cultivo da mandioca com a transformaçăo dessa em farinha e em outros derivados) desencadeada no Agreste Potiguar começa a passar por um processo de modernizaçăo sendo implementadas transformaçőes técnicas e nas relaçőes de trabalho sob a lógica capitalista. Dentro dessa lógica o cultivo da mandioca passa a ser feito com o uso de máquinas e de adubos químicos a transformaçăo dela em farinha é atualmente realizada em casas e em indústrias de farinha que vęm sendo cada vez mais marcadas por instrumentos técnicos movidos a eletricidade diminuindo a necessidade de măo-de-obra e a mandioca năo é mais cultivada pelos produtores com o escopo primordial de garantir sua subsistęncia mas sim com o de atender ŕ demanda por matéria-prima das casas e das indústrias de farinha. Desse modo afirma-se que o objetivo do trabalho é compreender a dinâmica da atividade mandioqueira no Agreste Potiguar considerando o uso pretérito e atual do território a modernizaçăo dessa atividade e sua contribuiçăo para o desenvolvimento do território em questăo. Para o alcance desse objetivo adotamos como procedimentos metodológicos a realizaçăo de pesquisas bibliográficas empíricas (entrevistas e conversas) e em dados secundários. Por fim sabendo-se que o processo de modernizaçăo estudado segue a lógica capitalista concluímos o trabalho afirmando que a modernizaçăo da atividade mandioqueira năo vem contribuindo para o desenvolvimento territorial do Agreste Potiguar.
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Abstract
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Palavras Chave
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AGRESTE POTIGUAR
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ATIVIDADE MANDIOQUEIRA
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MODERNIZAÇĂO
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
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Data
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2010
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Páginas
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195
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Localização
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BIBLIOTECA CENTRAL ZILA MAMEDE
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Orientador
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Rita de Cássia da Conceiçăo Gomes
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFRN
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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