Influęncia da Topografia na Dinâmica de Bordas .Floresta-Gramínea em um Relevo Montanhoso .- Maciço da Tijuca RJ
Item
-
Título
-
Influęncia da Topografia na Dinâmica de Bordas .Floresta-Gramínea em um Relevo Montanhoso .- Maciço da Tijuca RJ
-
lista de autores
-
MARIA ACCIOLY DIAS
-
Resumo
-
Este estudo objetivou investigar a influęncia da topografia na distribuiçăo de manchas de gramínea e na dinâmica de bordas floresta-gramínea em um relevo montanhoso. Foi elaborado um mapa de uso e cobertura do maciço da Tijuca a partir de ortofotos aéreas de 2004 e com o auxílio de um MDE foram realizadas algumas análises espaciais - mensuraçőes de área em superfície real posiçăo topográfica orientaçăo de encostas e radiaçăo incidente - e temporais. Em campo a bacia do rio Quitite foi escolhida para o estabelecimento de quatro parcelas de amostragem: no fundo de vale e na alta encosta (bem próxima ao divisor) e em cada posiçăo topográfica na borda florestal e no interior. Nestas parcelas foram levantados diversos indicadores do funcionamento do geoecossistema (sendo que parâmetros de solo foram investigados também nas gramíneas). As áreas de gramíneas e de vegetaçăo arbóreo-arbustiva apresentaram um claro padrăo de distribuiçăo espacial concentrando-se nas encostas voltadas para o norte nas encostas que recebem alta radiaçăo e nos divisores e altas encostas o que foi atribuído a certos fatores de ocupaçăo mas também ŕ menor umidade nestes ambientes. Em relaçăo ŕ posiçăo topográfica isto decorreria da convergęncia dos fluxos d'água e nutrientes em direçăo aos fundos de vale onde melhores condiçőes climáticas e de solo potencialmente facilitariam o estabelecimento a permanęncia e a regeneraçăo da vegetaçăo florestal. Alguns indicadores de campo corroboraram tais idéias. No divisor observaram-se por exemplo umidade relativa do ar e umidade da serapilheira acumulada bem inferiores além de maior estoque de serapilheira (sugerindo decomposiçăo mais lenta). Foram encontrados também no divisor menores concentraçőes de nitrogęnio e fósforo e menor CTC. Em relaçăo ao tipo de cobertura vegetal as bordas apresentaram temperaturas maiores e mais variáveis que os interiores além de menor quantidade de raízes finas. Em um gradiente interior - borda - gramíneas foram obtidos ainda um aumento na densidade aparente e uma diminuiçăo na porosidade total na CTC no conteúdo de carbono orgânico e na umidade do solo. Outros parâmetros indicadores porém evidenciaram padrőes complexos ou ausęncia de padrőes. A produçăo de serapilheira por exemplo mostrou-se generalizadamente maior na floresta de interior do fundo de vale possivelmente devido a ventos canalizados mas também a diferenças florísticas e estruturais relacionadas a distintos estágios sucessionais da floresta. Concluiu-se que a topografia ŕ medida que controla os fluxos de encosta pode influenciar significativamente os padrőes espaciais das manchas de gramíneas e estas por sua vez ao favorecer incęndios recorrentes e suprimir as plântulas e juvenis de espécies arbóreas podem limitar fortemente o retorno da floresta.
-
Abstract
-
\N
-
Palavras Chave
-
BORDAS FLORESTAIS
-
TOPOGRAFIA E GRAMÍNEAS
-
Key Words
-
\N
-
Tipo
-
MESTRADO
-
Universidade
-
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
-
Data
-
2011
-
Páginas
-
123
-
Localização
-
PPG
-
Orientador
-
ANA LUIZA COELHO NETTO
-
Programa
-
GEOGRAFIA
-
Sigla Universidade
-
UFRJ
-
Área de Concentração
-
\N
-
Língua
-
Português
-
email
-
\N