REABILITAÇĂO FUNCIONAL DE CLAREIRAS ASSOCIADAS A DESLIZAMENTOS EM ENCOSTAS ÍNGREMES SOB A FLORESTA ATLÂNTICA - UMA ABORDAGEM GEO-HIDROECOLÓGICA

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Título
REABILITAÇĂO FUNCIONAL DE CLAREIRAS ASSOCIADAS A DESLIZAMENTOS EM ENCOSTAS ÍNGREMES SOB A FLORESTA ATLÂNTICA - UMA ABORDAGEM GEO-HIDROECOLÓGICA
lista de autores
ACHILLES D'AVILA CHIROL
Resumo
As clareiras por movimento de massa săo feiçőes típicas de áreas de Mata Atlântica em funçăo das características geobiofísicas do ambiente. Estas apresentam morfologias variadas e no presente trabalho partiu-se da hipótese que estas morfologias dăo origem a diferentes processos sucessionais e afetam a propagaçăo do efeito de borda e o próprio significado destas perturbaçőes para o ecossistema. Foram escolhidas tręs clareiras originadas em fevereiro de 1988 localizadas na floresta da Tijuca RJ que variam em tamanho e forma onde forma medidas a produçăo e estoque de serrapilheira a estrutura da vegetaçăo química (C N P K Na pH e Al) e granulometria de solo e fauna de solo (microartrópodes). Como controle foi escolhida uma área de floresta clímax local a Mata do Pai Ricardo. A clareira menor é a que apresenta os melhores dados de estrutura da vegetaçăo e consequentemente o menor efeito de borda em contraste com as piores condiçőes da maior clareira. A produtividade de serrapilheira acompanhou este padrăo com a maior produtividade nas bordas das clareiras e estas também apresentavam a maior proporçăo de galhos entre o material produzido sempre superior a 25%. Chamou a atençăo o elevado tempo de decomposiçăo da serrapilheira na área interna da clareira de maior tamanho em torno de 14 anos. E na clareira menor foi encontrado o menor tempo de residęncia em torno de 4 meses. Em relaçăo aos solos a área controle apresentou os maiores índices para praticamente todos os nutrientes. Como exemplo temos o fósforo que é cerca de 4 vezes superior (8 mg/kg) em comparaçăo com as demais áreas. O padrăo da fauna acompanhou principalmente as características do estoque e da estrutura da vegetaçăo sendo bem variável no espaço. A partir dos dados pode se observar que o topo do solo é o principal compartimento para a vegetaçăo que a produçăo de serrapilheira năo apresenta uma sazonalidade e é variável ao longo das clareiras que a velocidade da decomposiçăo é reflexo direto das características do ambiente e que estas clareiras podem ter um importante papel na evoluçăo e aumento da biodiversidade em áreas de Mata Atlântica.
Abstract
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Palavras Chave
CLAREIRAS
MATA ATLÂNTICA
PRODUTIVIDADE
VEGETAÇĂO
Key Words
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Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Data
2009
Páginas
156
Localização
BIBLIOTECA UFRJ/PPGG
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Orientador
ANA LUIZA COELHO NETTO
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFRJ
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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