AVALIAÇĂO METODOLÓGICA DA PROFUNDIDADE DE CONVERGĘNCIA (PROFUNDIDADE DE FECHAMENTO) DE PERFIS DE TRĘS PRAIAS DE ENERGIA MODERADA A ALTA NO LITORAL DO RIO DE JANEIRO

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Título
AVALIAÇĂO METODOLÓGICA DA PROFUNDIDADE DE CONVERGĘNCIA (PROFUNDIDADE DE FECHAMENTO) DE PERFIS DE TRĘS PRAIAS DE ENERGIA MODERADA A ALTA NO LITORAL DO RIO DE JANEIRO
lista de autores
FÁBIO MAYO BELLIGOTTI
Resumo
Tradicionalmente o estudo de praias arenosas se concentra na porçăo emersa das praias abrangendo a pós-praia a face de praia e ocasionalmente a regiăo da antepraia superior ocupada pela zona de surfe. Entretanto sabe-se que a troca de sedimentos entre a praia e a zona marinha adjacente freqüentemente extrapola os limites da zona de surfe e ocupa toda a antepraia (Lee et al. 1998). Em direçăo ao oceano existe um ponto do litoral em que as variaçőes na altura sedimentar em perfis temporalmente sucessivos deixam de ser significativas. Esse ponto ou limite para melhor expressăo de suas implicaçőes morfodinâmicas é variável com as condiçőes ambientais principalmente em funçăo do clima de ondas e com a escala de tempo considerada. Em termos práticos esse limite marinho pode ser definido pela profundidade de fechamento (hc) a partir da qual perfis topográficos transversais consecutivos mostram uma variaçăo vertical desprezível (Hallermeier 1981 Nicholls et al. 1998 Cowell et al. 1999). .Hallermeier (1981) desenvolveu equaçőes baseadas na velocidade de fluxo junto ao fundo causada pelas ondas e na capacidade de remobilizaçăo de sedimentos quartzosos por este fluxo para previsăo da profundidade de fechamento. Neste trabalho foram analisadas as equaçőes de Hallermeier (1981) e modificadas por outros autores (Birkemeier 1985 Houston 1995 Wang & Davis Jr 2007) a partir do clima de ondas previsto para 2007 e 2008 (CPTEC/INPE e LAMMA/UFRJ) e informaçőes estatísticas disponíveis (Pinho 2003) além de outros indicadores da profundidade de fechamento (superposiçăo de perfis inclinaçăo da antepraia e características dos sedimentos). Uma das principais razőes para o uso das equaçőes de Hallermeier (1981) além de suas bases físicas bem definidas é sua praticidade prejudicada quando há ausęncia de informaçőes sobre o clima de ondas. Por outro lado o monitoramento de perfis para superposiçăo é ainda mais complicado por exigir trabalhos de campo freqüentes ter um custo relativamente elevado e apenas fornecer resultado depois da obtençăo de seqüęncias longas. Com isso o indicador morfológico de reduçăo do gradiente assume importância ímpar ainda que pouco se saiba sobre a escala temporal que este limite representa. .O uso do indicador morfológico para determinar um limite mar afora de maior dinâmica da antepraia é bastante pragmático pois năo requer um monitoramento contínuo do perfil transversal além de ser uma forma de avaliaçăo imediata. Principalmente quando há poucos perfis para superposiçăo a mudança de declividade deve ser utilizada para a determinaçăo da profundidade de fechamento tratando-se de um limite desta profundidade cuja escala temporal năo é bem conhecida distinguindo-se do conceito de Hallermeier (1981) onde o fechamento é resultado da açăo de ondas sobre o fundo em um ano típico.
Abstract
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Palavras Chave
MORFODINÂMICA DE PRAIAS
PRAIAS
PROFUNDIDADE DE FECHAMENTO
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Data
2009
Páginas
130
Localização
BIBLIOTECA UFRJ/PPGG
uri
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Orientador
DIETER CARL ERNST HEINO MUEHE
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFRJ
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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