FORMAÇĂO DE TERRITÓRIOS FERROVIÁRIOS NO OESTE PAULISTA 1868-1892

Item

Título
FORMAÇĂO DE TERRITÓRIOS FERROVIÁRIOS NO OESTE PAULISTA 1868-1892
lista de autores
MARCELO WERNER DA SILVA
Resumo
Estudo sobre a formaçăo de territórios ferroviários na regiăo conhecida como Oeste Paulista no período 1868 a 1892. Realizamos estudo de caso envolvendo a implantaçăo ferroviária das companhias Paulista Mogiana Ituana e Rio Claro. Implantaçăo esta que acompanhou a expansăo da cultura cafeeira e o crescimento populacional da regiăo que também foram analisados. A implantaçăo ocorreu como prolongamento da ferrovia já existente entre as cidades de Jundiaí e o porto de Santos ligaçăo realizada pela companhia Săo Paulo Railway de capital inglęs ao contrário das ferrovias analisadas.Procuramos identificar as práticas territoriais adotadas por estas ferrovias em seu objetivo de manter e ampliar seu sistema de transporte e consolidar seu território ferroviário entendido como a área de atuaçăo privilegiada em que mediavam as principais interaçőes espaciais particularmente de mercadorias passageiros e mensagens. Como as companhias competiam entre si identificamos os principais conflitos territoriais que foram configurando o território de cada uma e a rede ferroviária da regiăo. Para analisar a formaçăo e gerenciamento dos territórios ferroviários particularizamos a análise para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. A pesquisa foi realizada segundo a perspectiva da geografia histórica a partir de uma análise sincrônica-diacrônica. As fontes privilegiadas foram os relatórios das companhias particularmente os da Companhia Paulista exaustivamente analisados como forma de identificar os principais conflitos e a espacialidade da atividade de transporte da Companhia Paulista. Da análise realizada foi constatado que os principais fluxos da ferrovia se estabeleciam com as cidades de Campinas e Rio Claro centros de grande produçăo cafeeira mas que já contavam com uma diversificaçăo econômica que as transformava em pólos regionais. Em relaçăo aos fluxos estabelecidos com as demais companhias a Companhia Paulista mantinha relaçőes privilegiadas com a Săo Paulo Railway de quem era tributária e com as companhias Mogiana e Rio Claro que eram suas tributárias. Entre os principais conflitos analisados dois foram decisivos para os rumos que tomou a viaçăo férrea paulista a partir do final do período analisado. O primeiro foi a năo construçăo pela Companhia Paulista do prolongamento de Rio Claro rumo a Săo Carlos. O segundo foi a perda da concessăo pela Companhia Paulista da concessăo para realizar o prolongamento através do vale do rio Mogi-Guaçu conquistado pela Companhia Mogiana. Tais perdas levaram a Companhia Paulista a estabelecer a navegaçăo fluvial pelo rio Mogi-Guaçu e buscar o fortalecimento interno da companhia preparando-a para o grande salto dos anos 1891-1892 em que comprou dentre outras a Companhia Rio Claro que tinha realizado o citado prolongamento entre Rio Claro e Săo Carlos. A partir desse período a Companhia Paulista se consolida como uma das mais eficientes empresas ferroviárias do país até sua estatizaçăo em 1961.
Abstract
\N
Palavras Chave
FERROVIAS
GEOGRAFIA HISTÓRICA
OESTE PAULISTA
SĂO PAULO
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Data
2008
Páginas
311
Localização
UFRJ/PPGG
uri
\N
Orientador
MAURICIO DE ALMEIDA ABREU
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFRJ
Área de Concentração
\N
Língua
Português
email
\N