VARIAÇŐES HIDROGEOQUÍMICAS NOS COMPARTIMENTOS MONTANHOSO E COLINOSO DA BACIA DO RIO BANANAL (SP): SUBSÍDIOS Ŕ COMPREENSĂO DOS PROCESSOS DE INTEMPERISMO
Item
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Título
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VARIAÇŐES HIDROGEOQUÍMICAS NOS COMPARTIMENTOS MONTANHOSO E COLINOSO DA BACIA DO RIO BANANAL (SP): SUBSÍDIOS Ŕ COMPREENSĂO DOS PROCESSOS DE INTEMPERISMO
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lista de autores
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ADRIANA FILGUEIRA LEITE
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Resumo
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O presente estudo foi desenvolvido na bacia do rio Bananal localizada no município de mesmo nome em Săo Paulo. Seu principal objetivo foi o de comparar os processos de intemperismo ocorridos nos compartimentos montanhoso (bacia do rio Fortaleza) e colinoso (Anfiteatro Bela Vista) da referida bacia levando em conta a influęncia de lito-estruturas do substrato processos de artesianismo no eixo de fraturamentos (os quais proporcionam intemperismo diferencial) e no caso da área montanhosa posiçăo na vertente (dip ou anti-dip). Na área de estudo em questăo o substrato é constituído por gnaisses paraderivados e ortoderivados. Identifica-se também a ocorręncia de artesianismo no eixo destas fraturas as quais dăo origem a canais de primeira ordem ou concavidades estruturais. Para tanto foram analisados parâmetros físico-químicos (pH Eh C.E. alcalinidade e acidez) íons (HCO3- Na+ Mg2+ Ca2+ K+ ferro total Al3+ Cl- SO42- e NO3-) e SiO2 nas águas superficiais (rios) e subsuperficiais (poços). A amostragem do compartimento montanhoso ocorreu entre abril de 2003 de julho de 2006 e a do compartimento colinoso entre abril de 2003 e dezembro de 2004. Ao final do estudo (durante as últimas tręs amostragens) foram também incluídos alguns pontos posicionados ao longo do rio Bananal. Verificou-se que as águas de ambos os compartimentos săo extremamente diluídas embora no compartimento colinoso esta tendęncia seja um pouco mais significativa. Năo se observou nenhuma diferença quanto ŕ presença de lito-estruturas ou com relaçăo ŕ posiçăo na vertente. No que se refere ao comportamento temporal dos elementos verifica-se que há um padrăo que se mantém ao longo da série amostral de ambos os compartimentos o qual é modificado somente com a ocorręncia de chuvas de grande magnitude e ainda assim após longos períodos de estiagem. Esta situaçăo foi bastante evidente no evento ocorrido em 29/11/2004. As baixas concentraçőes de elementos verificadas na cabeceira do rio Bananal (Serra da Bocaina) por sua vez năo apresentam nenhuma relaçăo com a intensa lixiviaçăo observada nas demais áreas. Apesar da pequena amostragem sugere-se que devido a maior declividade e a grande resistęncia das rochas ŕ alteraçăo neste segmento da bacia as possibilidades de desenvolvimento dos regolitos săo muito restritas. Conseqüentemente o tempo de residęncia das águas é muito baixo assim como as concentraçőes dos elementos. Neste sentido săo evidenciados neste local os limites de intemperismo e nas demais áreas monitoradas os limites de transporte. Porém devido ŕ intensa e profunda lixiviaçăo dos regolitos nem mesmo a grande mobilizaçăo dos materiais da encosta proporcionada pela erosăo física é capaz de alterar o equilíbrio hidrogeoquímico entre as águas e os materiais com os quais interage.
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Abstract
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Palavras Chave
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BACIA DO PANTANAL
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PROCESSOS DE INTEMPERISMO
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
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Data
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2006
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Páginas
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226
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Localização
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UFRJ/PPGG
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Orientador
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ANA LUIZA COELHO NETTO
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFRJ
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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