DISTRIBUIÇĂO DOS SISTEMAS RADICULARES EM ENCOSTAS FLORESTADAS E SUA INFLUĘNCIA SOBRE A INFILTRAÇĂO
Item
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Título
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DISTRIBUIÇĂO DOS SISTEMAS RADICULARES EM ENCOSTAS FLORESTADAS E SUA INFLUĘNCIA SOBRE A INFILTRAÇĂO
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lista de autores
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RICARDO CARDENAS JANSEN
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Resumo
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Dentre os diversos aspectos benéficos ŕ estabilidade de encostas promovidos pela vegetaçăo ressalta-se a atuaçăo dos sistemas radiculares no aumento da resistęncia ao cisalhamento do solo tanto devido ao efeito mecânico (acréscimo no atrito e fixaçăo de material) quanto ao hidrológico (permitindo uma drenagem mais rápida e eficiente). O primeiro passo para estudar estes efeitos é a análise da distribuiçăo dos sistemas radiculares para o qual foi aberta uma trincheira de 2 0x1 5x1 5m no interior de uma parcela de 1024 m˛ de floresta atlântica secundária tardia avançando em profundidade através de cortes horizontais. Em cada profundidade foram mapeados 4 perfis horizontais de 40x120cm os quais serviram para uma análise comparativa relacionada com a proximidade das árvores. Foram também mapeados 5 perfis verticais (paredes da trincheira) permitindo uma visualizaçăo tridimensional de sua distribuiçăo. Levando em consideraçăo que as raízes e/ou dutos de raízes mortas verticais podem favorecer a entrada de água no solo simulaçőes de chuva em laboratório foram realizadas buscando avaliar a ocorręncia de caminhos preferenciais de infiltraçăo. Quanto ao mapeamento de raízes observou-se uma grande concentraçăo de raízes nos primeiros 20cm de profundidade e o predomínio do padrăo horizontal de espraiamento enquanto nas camadas mais profundas e quanto mais próximo ŕ base dos troncos há um aumento do número de raízes verticais. Para as simulaçőes de chuva nove situaçőes foram ensaiadas: solo homogęneo (SH) solo homogęneo com raízes verticais (RV - densidade = 34 3 raízes/m2) e solo homogęneo com dutos verticais (DV - simulando raízes mortas densidade = 34 3 dutos/m2) cada um destes submetido a tręs declividades: 0 5 e 15ş. Todos os ensaios foram realizados com intensidade de chuva de 20 mm/h. Os resultados mostraram que para todas as condiçőes de declividade ensaiadas houve um aumento relativo na percolaçăo de água quando a este foram acrescidos raízes (85 1 e 203 7% em 5ş e 15ş respectivamente) ou dutos (54 5 e 91 1% em 5ş e 15ş respectivamente) sendo que esta variaçăo foi tăo mais significativa quanto maior a declividade. Evidencia-se que tais elementos favorecem a percolaçăo constituindo-se em caminhos preferenciais de infiltraçăo tanto no contato raiz-solo quanto no sistema de macroporos interconectados criados pelos dutos de raízes mortas. Neste sentido o contato raiz-solo mostrou-se mais eficiente na elevaçăo dos valores de percolaçăo. Se associarmos estes resultados aos dados de distribuiçăo dos sistemas radiculares podemos assumir que além da reduçăo na poro-pressăo positiva relacionada ŕ absorçăo de água pelas raízes o estabelecimento de caminhos preferenciais de infiltraçăo conduzindo em maior velocidade a água do topo do solo para maiores profundidades tende a evitar a saturaçăo das camadas superficiais do solo. Isto pode ser traduzido no aumento da estabilidade das encostas sob cobertura de florestas
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Abstract
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Palavras Chave
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ENCOSTA FLORESTAL
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FLORESTAS
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INFILTRAÇĂO
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MOVIMENTO DE MASSA
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S
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
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Data
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2001
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Páginas
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118
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Localização
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PPGG
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Orientador
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ANA LUIZA COELHO NETTO
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFRJ
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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