DIVERSIDADE FUNCIONAL DO ESTRATO ARBÓREO COMO INDICADOR DO STATUS DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTA ATLÂNTICA DE TABULEIROS (LINHARES - ES)
Item
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Título
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DIVERSIDADE FUNCIONAL DO ESTRATO ARBÓREO COMO INDICADOR DO STATUS DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTA ATLÂNTICA DE TABULEIROS (LINHARES - ES)
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lista de autores
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CECILIA MARIA RIZZINI
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Resumo
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Este estudo trata da diversidade funcional da cobertura arbórea de Floresta Atlântica de Tabuleiros da Reserva Florestal de Linhares. Quatro sistemas foram comparados: duas fisionomias de floresta primária - Floresta Densa (FD) e Floresta de Várzea (FV) - constituíram-se no testemunho das possíveis modificaçőes produzidas em dois tipos de áreas florestais impactadas há cinqüenta anos por corte seletivo (F1) e corte total e queima (F2). Pelo método de parcelas permanentes foram amostradas 1.618 árvores em 1 5 ha pertencentes a 347 táxons dos quais 273 pertencem a 168 gęneros e 53 famílias. Em todos os sistemas mais de 50% das espécies estăo representadas por um indivíduo porém o Valor de Cobertura (IVC) da espécie principal é de 18 9 em FD 23 3 em F1 e 44 4 em F2. Neste último caso Rollinia laurifolia Schldl. (% IVC =22) parece substituir grande parte das espécies presentes em FD. O predomínio de espécies secundárias acompanha o grau de interferęncia de F1 e F2. A diversidade funcional foi caracterizada segundo o grau de esclerofilia foliar das 73 espécies com maior IVC dos sistemas estudados. As folhas esclerófilas ou seja aquelas com maior peso específico foliar (PEF) e menor superfície específica foliar (SEF) possuem conteúdo de nitrogęnio baixo e maior concentraçăo de fibras e ligninas sendo que os maiores Índices de Correlaçăo situam-se entre o PEF e as relaçőes carbono/nitrogęnio (0 68) e lignina/nitrogęnio (0 54). FV se diferenciou nitidamente dos demais sistemas pelo seu caráter esclerófilo o que pode ser explicado pela proximidade de um córrego. Em FD e F1 existe uma maior quantidade de espécies com folhas leves e intermediárias do que esclerófilas sendo que em F2 quantidades similares de espécies esclerófilas e leves se contrapőe ŕ dominância de intermediárias. Os tręs grupo funcionais relacionados ŕ esclerofilia foliar foram analisados através de um Índice de Diversidade Funcional (IDF): os sistemas secundários distinguem-se claramente do sistema primário escolhido como testemunho (FD). No caso de F1 o IDF do grupo das espécies esclerófilas é mais baixo do que em FD (1 90 contra 3 85) se comparado com o grupo das intermediárias (7 51 / 5 89) e das leves (5 78 / 5 16). A diminuiçăo dos valores do IDF evidencia uma menor diversidade funcional em F2 do que em FD tanto no grupo das árvores esclerófilas (3 07) como no grupo das árvores de folhas leves (3 69) e intermediárias (3 20). Comparado com F1 o sistema F2 caracteriza-se por apresentar valores inferiores tanto no grupo das espécies com folhas intermediárias como leves grupos em geral associados aos processos de sucessăo o que sugere que a regeneraçăo encontra-se em estado menos avançado em F2. A soma dos valores do IDF săo: 14 9 para FV 14 9 para FD 15 2 para F1 e 10 0 para F2. A uma certa compensaçăo da diversidade funcional entre os grupos nos tręs primeiros sistemas se contrapőe em F2 uma diminuiçăo da diversidade funcional total.
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Abstract
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Palavras Chave
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ESTRATO ARBÓREO
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FLORESTA ATLÂNTICA
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LINHARES
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ES
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
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Data
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2000
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Páginas
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340
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Localização
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PPGG
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Orientador
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IRENE ESTHER GONZALES GARAY
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFRJ
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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