NOS VARADOUROS DO MUNDO: DA TERRITORIALIDADE SORINGALISTA Ŕ TERRITORIALIDADE SERINGUEIRA
Item
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Título
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NOS VARADOUROS DO MUNDO: DA TERRITORIALIDADE SORINGALISTA Ŕ TERRITORIALIDADE SERINGUEIRA
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lista de autores
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CARLOS WALTER PORTO GONÇALVES
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Resumo
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Nos Varadouros do Mundo: Da Territorialidade Seringalista ŕ Territorialidade Seringueira (Do Seringal ŕ Reserva Extrativista)' é um estudo empírico que se inscreve no amplo movimento teórico que se convencionou chamar de Geografia Crítica. Dialoga com a Geografia Política situando-se numa perspectiva que entende o poder năo como substância ou encarnado no Estado mas como parte das relaçőes humanas. Para isso de-substancializa a categoria de Território operando com a tríade Territőrio-Territorializaçăo-Territorialidade e assim com os processos instituintes das grafias na terra enfim das geografias enquanto atos demarcar a terra. Assim a Geografia também deixa de ser um substantivo e passa a ser vista como verbo/açăo...Esse arcabouço teórico năo estava posto no início. Foi sendo desenhado ao longo do próprio trabalho de pesquisa que por sua vez derivou de um encontro do movimento de renovaçăo teórico-crítico da Geografia e de outro do movimento dos seringueiros da Amazônia brasileira do Acre em particular. De comum entre esses dois movimentos em si mesmos de campos tăo distintos estava a crença de uma cięncia a serviço da transformaçăo social num sentido próprio no caso procurando uma sociedade igualitária (socialista) e ecologicamente responsável sustentada numa radicalidade democrática...O movimento dos seringueiros foi analisado enquanto algo tangível concreto que construiu sua identidade nas circunstâncias histórico-geográficas concretas a partir do vale do rio Acre afluente do rio Purus na Amazônia Sul Ocidental. A pesquisa pode ser enquadrada naquilo que E. Soja chamou de materialismo histórico e geográfico onde mais do que apontar a historicidade do espaço geográfico procurou-se apontar a goegraficidade da história. Nossa pesquisa aponta exatamente para essa conclusăo: a de que mais do que ser um produto histórico (que é) o espaço geográfico é condicionador de história...O movimento dos seringueiros é embiemático nesse sentido ao ter conseguido forjar sua identidade de um modo explicitamente geografizado: a Reserva Extrativista. A Reserva Extrativista constitui uma invençăo no campo do direito na medida que rompe com a idéia de unidade de conservaçăo ambienta enquanto Natureza separada da Cultura ao colocar as populaçőes extrativistas como protagonistas da gestăo do seu espaço. Além disso a Reserva Extrativista é parte do complexo processo de reorganizaçăo societário porque vem passando a sociedade contemporânea onde o Estado (Territoriai) Nacional forma geográfica por excelęncia da Sociedade Moderna vem deixando de constituir a forma exclusiva de territorialidade. No entanto nossa pesquisa aponta que se a Territorialidade Seringueira foi possível em funçăo dessa crise do Estado (Territorial) Nacional ao mesmo tempo requer novas formas de passagem de articulaçăo entre o local e outras escalas. Enfim requer outras territorialidades (que bem podem ser novas funçőes do Estado Territorial Nacional).
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Abstract
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Palavras Chave
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AMAZÔNIA
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SERINGALISTA
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TERRITORAILIDADE SERINGUEIRA
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
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Data
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1998
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Páginas
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150
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Localização
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PPGG
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Orientador
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LIA OSORIO MACHADO
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFRJ
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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