COMUNIDADE TRADICIONAL DE PESCADORES E PESCADORAS ARTESANAIS DA VILA DO SUPERAGÜI-PR NA DISPUTA PELA VIDA: CONFLITOS E RESISTĘNCIAS TERRITORIAIS FRENTE Ŕ IMPLANTAÇĂO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO

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Título
COMUNIDADE TRADICIONAL DE PESCADORES E PESCADORAS ARTESANAIS DA VILA DO SUPERAGÜI-PR NA DISPUTA PELA VIDA: CONFLITOS E RESISTĘNCIAS TERRITORIAIS FRENTE Ŕ IMPLANTAÇĂO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO
lista de autores
Mercedes Solá Pérez
Resumo
A pesquisa trata sobre os conflitos e as resistęncias que geram a aplicaçăo de políticas.públicas de desenvolvimento na vida dos pescadores e pescadoras artesanais da Vila do.Superagüi. As políticas de desenvolvimento analisadas săo de desenvolvimento.sustentável – a instalaçăo do Parque Nacional do Superagüi – e modernizaçăo da pesca.e da aquicultura. Para a análise se prioriza o olhar dos sujeitos afetados – os pescadores.e pescadoras artesanais – a partir dos diálogos estabelecidos nas pesquisas de campo .nas diversas atividades do MOPEAR e no acompanhamento do mapeamento da nova.cartografia social dos povos e comunidades tradicionais seguindo a metodologia da.pesquisa participante. Estes pescadores artesanais antes da instalaçăo do Parque.Nacional em seu território tinham atividades com uma relaçăo estreita entre natureza e.cultura um modo específico de reproduzir a vida baseado na caça pesca agricultura.itinerante e coleta de plantas medicinais lenha cipó etc.. A política de.desenvolvimento sustentável através do Parque Nacional implica em proibiçőes de uso.da natureza năo permitindo mais a caça a agricultura nem a coleta. Assim os.pescadores e pescadoras artesanais passam a se especializar na pesca. Essa política.inserida no paradigma da sustentabilidade consiste em uma política de conservaçăo que.significa a privaçăo de uso por parte dos pescadores artesanais e a mercantilizaçăo da.natureza. Por outra parte a política de modernizaçăo da pesca e da aquicultura incentiva.a pesca industrial a incorporaçăo de equipamentos modernos e estabelece áreas.aquícolas para criaçăo de ostras camarőes ou peixes. Em funçăo desses.desdobramentos que provocam endividamento assalariamento e falta de autonomia .identifica-se que esta política gera a exclusăo dos pescadores artesanais e os priva do.uso do seu território. Esta leitura dos conflitos e resistęncias no território é realizada a.partir do pós-desenvolvimento da justiça ambiental da decolonialidade e considerando.a conjuntura atual caracterizada pela acumulaçăo por espoliaçăo. Estas perspectivas .junto ŕ vivęncia em campo permitem identificar que ambas as políticas públicas.trabalhadas respondem a interesses externos excluindo os pescadores negando seus.modos tradicionais de reproduzir a vida e expropriando-os dos territórios que.tradicionalmente ocupam. Em funçăo desses conflitos a comunidade cria resistęncias.organizando-se como movimento social – MOPEAR – e se auto-reconhecendo como.comunidade tradicional. Percebe-se com base na pesquisa que o desenvolvimento como.base para a reproduçăo atual do capitalismo é opressor e mercantilizador da natureza e.da vida dos pescadores artesanais da Vila do Superagüi.
Abstract
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Palavras Chave
PESCADORAS DA VILA DO SUPERAGÜI
CONFLITOS E RESISTĘNCIAS
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Data
2012
Páginas
150
Localização
UFPR
uri
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Orientador
Jorge Ramón Montenegro Gómez
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFPR
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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