Representaçőes da Paisagem no Parque Nacional de Superagui: A Homonímia Sígnica da Paisagem em Áreas Preservadas.
Item
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Título
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Representaçőes da Paisagem no Parque Nacional de Superagui: A Homonímia Sígnica da Paisagem em Áreas Preservadas.
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lista de autores
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Helena Midori Kashiwagi
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Resumo
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Esta pesquisa tem como objetivo principal identificar homonímias sígnicas da paisagem que subsidiem as políticas públicas de planejamento do Parque Nacional do Superagui. O recorte espacial para essa investigaçăo é Barbado uma comunidade tradicional caiçara consolidada no século XIX que está situada dentro dos limites dessa Unidade de Conservaçăo. A delimitaçăo desse parque sobre áreas tradicionalmente ocupadas é uma das causas dos conflitos territoriais socioculturais e ambientais entre o poder público e os moradores locais. A falta de um Plano de Manejo que estabeleça as regras de sustentabilidade local condiciona quaisquer açőes cotidianas como a caça o plantio e a pesca como irregulares implicando a prática de atividades ilegais como meios de sobrevivęncia. Com efeito percebem-se sutis transformaçőes na paisagem cultural ameaçando a extinçăo da cultura local e a ressignificaçăo dessa paisagem. Contracenam nesse cenário de transformaçăo os moradores locais o poder público e turistas cuja unilateralidade de interesses demonstram divergentes significados sobre uma mesma paisagem. Nesse sentido trata-se de uma tese fronteiriça com panorama epistemológico cujos alicerces se consolidam no aprofundamento teórico-conceitual dos aspectos legais para se compreender a conduçăo das políticas públicas em áreas de preservaçăo ambiental ocupadas por comunidades tradicionais. Na busca por fundamentar e decodificar as construçőes sígnicas da pesquisa qualitativa recorreu-se aos aportes teórico-metodológicos da Geografia Humanista-Cultural em sua vertente fenomenológica com a interface das teorias sígnicas da Semiótica e da Linguística para a constituiçăo conceitual das homonímias sígnicas. Na concepçăo de uma leitura fenomenológica da paisagem as raízes socioculturais referendadas na vertente humanística perpassam os conceitos de mundo vivido e lugar. A pesquisa empírica se consolidou com base em inúmeras vivęncias observaçőes e participaçőes do cotidiano utilizando-se como ferramental de investigaçăo as entrevistas abertas e/os mapas mentais por serem métodos bem aceitos pela comunidade. Na construçăo do significado das imagens sígnicas apoiou-se nos aportes da Semiótica para definir a relaçăo triádica imagem-objeto-interpretante. O que se propôs defender nesta tese é a existęncia de imagens homônimas constituídas da interpretaçăo sígnica dos mapas mentais nos diferentes grupos entrevistados demonstrando a existęncia de um distanciamento do discurso teórico ŕ imagem retratada nos mapas mentais e o ocultamento de sutis ou acentuadas divergęncias nos significados sobre um determinado signo. Esta tese se propôs muito mais que sugerir um método de interpretaçăo das imagens sígnicas mas demonstrar a contribuiçăo desse estudo sob a abordagem da Geografia Humanista-Cultural ŕs políticas de planejamentos ambiental urbano e de turismo
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Abstract
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Palavras Chave
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PAISAGEM
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FENOMENOLOGIA
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MAPAS MENTAIS
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HOMONÍMIA SÍGNICA
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
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Data
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2011
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Páginas
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274
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Localização
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UFPR
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Orientador
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Salete Kozel Teixeira
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFPR
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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