Resilięncia e Susceptibilidade de Tipos Funcionais Vegetais na Paisagem no Semiárido Nordestino

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Título
Resilięncia e Susceptibilidade de Tipos Funcionais Vegetais na Paisagem no Semiárido Nordestino
lista de autores
Milena Dutra da Silva
Resumo
As plantas possuem grande sensibilidade aos fatores climáticos dominantes no.ambiente e por isto a investigaçăo dos seus padrőes morfofuncionais săo excelentes.ferramentas auxiliares para a compreensăo do funcionamento da paisagem e/ou.ecossistema. Entre os biomas brasileiros a caatinga se destaca por sua.abrangęncia territorial (54% da regiăo Nordeste e 11% do território nacional) e.elevada potencialidade quanto aos recursos naturais. Estas características a.tornaram alvo de exploraçăo intensiva tornando as áreas remanescentes.susceptíveis ŕs desordens ambientais desertificaçăo e mudanças climáticas globais..Conhecer o padrăo de respostas dos caracteres funcionais das espécies que.constituem a flora nativa deste bioma indicará atributos vegetais que conferem.resilięncia ou aqueles mais susceptíveis ŕ sua permanęncia no ambiente. Neste.sentido este estudo visou quantificar os caracteres morfoanatômicos foliares de.plantas estabelecidas em uma comunidade do semiárido pernambucano e identificar.a funcionalidade dos mesmos. Para isto analisamos a estrutura e a dinâmica da.vegetaçăo as condiçőes biológicas das espécies estruturantes da paisagem e o.padrăo de respostas morfofuncionais (tipo e frequęncia) exibidos por estas ŕs.pressőes peculiares ŕ caatinga em um fragmento vegetacional em Pernambuco..Para isto foram utilizados métodos e técnicas usuais em levantamentos florísticos e.fitossociológicos sensoriamento remoto e geoprocessamento análises.hiperespectrais (índices de vegetaçăo) e anatomia vegetal. O fragmento.vegetacional sofreu reduçăo na sua cobertura vegetal no período de 1988 a 2011. A.identificaçăo da riqueza e abundância de espécies lenhosas indicou a área estudada.como alvo de perturbaçăo ambiental em etapa inicial de sucessăo ecológica. A.deficięncia hídrica foi identificada como fator estressor para a planta. As estratégias.fisiológicas e morfoanatômica adotadas pelas espécies foram diferentes entre si e.săo uma tentativa de ajuste específico da espécies as condiçőes ambientais a fim.de garantir sucesso em sua manutençăo no ambiente (uso eficiente da água e.fotossíntese). Entre as estratégias morfofuncionais adotadas pelas espécies.destacam-se como padrăo: indivíduos com dossel/copas abertas folhas mais.alongadas epiderme com cutícula espessa elevado grau de sinuosidade das.paredes anticlinais das células fundamentais da epiderme presença de tricomas .paręnquima clorofiliano diferenciado com paręnquima paliçádico pluriestratificado .ocupando cerca de 50% do mesofilo foliar. A formaçăo de grupos funcionais ocorreu.independentemente da similaridade de classificaçăo sistemática reforçando a.premissa de que o desenvolvimento dessas características é o resultado do grau de.influęncia das condiçőes ambientais e do grau de plasticidade das diferentes.espécies ali estabelecidas mostrando comportamentos morfofuncionais similares.
Abstract
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Palavras Chave
ANATOMIA VEGETAL
Key Words
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Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Data
2012
Páginas
102
Localização
BIBLIOTECA CENTRAL DA UFPE
uri
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Orientador
Eugęnia Cristina Gonçalves Pereira
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFPE
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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