A micarande e suas territorialidades: De Fábrica de sonhos ŕ Barbarie (Pós) Moderna.
Item
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Título
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A micarande e suas territorialidades: De Fábrica de sonhos ŕ Barbarie (Pós) Moderna.
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lista de autores
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Francisco Denilson S. de Lima
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Resumo
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Apresentando-se como alternativa para diversăo e a economia com o desenvolvimento do turismo a festa Micarande surgiu através da iniciativa do poder público em parceria com setores privados no início da década de 1990. Com cobertura da imprensa e uma rede complexa de relaçőes envolvendo políticos empresários turistas e a sociedade local a festa ganhou visibilidade com todo o seu aparato técnico científico informacional através de trios elétricos arquibancadase camarotes e luzes pelas ruas. Apesar disso a exclusăo social da festa era mais sentida em seus múltiplos territórios através de cordőes de isolamento que separavam os foliőes pagantes dos năo pagantes e de camarotes e arquibancadas montadas para servir os interesses e as necessidades de uma minoria. Junto da magia e do grande conteúdo de simbolismo poder de encantar e convencer a festa tornou-se sinônimo de violęncia opressăo desigualdade social e outras mazelas que descaracterizou esse ritual festivo como sinônimo de civilidade até sua últimaediçăo em 2008. Em 2009 a Balança Campina surge como alternativa de substituiçăo da Micarande reproduzindo exatamente as suas desigualdades e exclusőes só que limitando totalmente o acesso dos“pipocas”. Assim pretende – se nesse trabalho analisar a Micarande e suas territorialidades a partir da ideia projetada (a de fábrica de sonhos) e do confronto com a realidade exercida em seu período (a barbárie pós moderna).Para isso utilizamos de revisăo de literatura aplicaçăo de entrevistas e questionários junto aos foliőes e a representantes da organizaçăo da festa registro fotográfico e experięncia empírica. Em sua etapa final pudemos considerar que a festa possuiu um caráter estritamente econômico ausente de discussőes voltadas a cultura local onde uma rede complexa de relaçőes envolvendo mídia político e empresários enalteciam a grandiosidade do evento que externamente exibia poder diversăo e animaçăo mas tinha sua constituiçăo interior baseada em territórios de opressăo violęncia desigualdade na.forma de acesso e participaçăo exclusăo e outras denominaçőes que descaracterizam a festa como sinônimo de civilidade.
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Abstract
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Palavras Chave
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MICARANDE
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FESTA
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TERRITORIALIDADES
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CIVILIDADE E BARBÁRIE
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Data
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2011
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Páginas
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100
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Localização
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BIBLIOTECA CENTRAL DA UFPE
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Orientador
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Alcindo José de Sá
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFPE
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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