A DINÂMICA DA ORGANIZAÇĂO DO ESPAÇO NA REGIĂO DO.BAIXO MAMANGUAPE – LITORAL NORTE DO ESTADO DA PARAÍBA

Item

Título
A DINÂMICA DA ORGANIZAÇĂO DO ESPAÇO NA REGIĂO DO.BAIXO MAMANGUAPE – LITORAL NORTE DO ESTADO DA PARAÍBA
lista de autores
Francisco Fábio Dantas da Costa
Resumo
O estudo da regiăo năo constitui privilégio único da cięncia geográfica. No entanto o geógrafo.vislumbra nessa categoria uma importante ferramenta para a apreensăo da realidade uma vez que a.mesma encerra valores e estilos de épocas posturas filosóficas e ideológicas tendęncias políticas .níveis diferenciados do próprio processo de conhecimento técnico-científico entre outros aspectos. Tal.condiçăo ajuda a compreender a estagnaçăo de algumas regiőes e o dinamismo alcançado por outras .ainda que elas façam parte de um mesmo território. Ela explica também o papel desempenhado por.importantes cidades que comandam a organizaçăo do espaço no interior das grandes regiőes a exemplo.das metrópoles e das megalópoles. Por fim ela é imprescindível para o entendimento da complexa.trama que envolve os atores sociais suas instituiçőes suas leis suas vontades suas necessidades e seus.desejos. A presente pesquisa tem como objetivo estudar a organizaçăo espacial na regiăo do Baixo.Mamanguape desde o período inicial de sua ocupaçăo até os dias atuais propondo uma TIPOLOGIA.DE FASES DA DINÂMICA REGIONAL com base nas alteraçőes funcionais e morfológicas.identificadas. A partir da análise da literatura e da iconografia existentes dos dados estatísticos.fornecidos pelo IBGE FUNAI e FUNASA das informaçőes obtidas a partir do levantamento.cartográfico e também nos depoimentos colhidos nos trabalhos de campo foi possível construir um.modelo teórico fundamentado em seis fases a saber: Fase 1 – o Litoral era habitado por grupos.indígenas tradicionais (Tabajaras e Potiguaras) Fase 2 – o Litoral passou a ser visto como importante.reserva de matérias-primas Fase 3 – a regiăo do Baixo Mamanguape foi forjada com base nas.atividades econômicas introduzidas pelos colonizadores (a cana-de-açúcar e a pecuária extensiva) .Fase 4 – a crise política e econômica o progresso técnico e a nova dinâmica regional Fase 5 – a.expansăo recente da cultura da cana-de-açúcar e os seus impactos sobre a regiăo (pós-1975) e Fase 6 –.a institucionalizaçăo de áreas de proteçăo ambiental. Com efeito a experięncia adquirida ao longo.desta pesquisa permitiu que nós fizéssemos algumas propostas para amenizar os problemas sociais e.ambientais da regiăo. Săo elas: ampliaçăo das políticas de reforma agrária promoçăo de melhorias no.interior das aldeias em relaçăo ŕ habitaçăo ao saneamento básico ŕ saúde ŕ educaçăo e ŕ geraçăo de.renda revitalizaçăo da atividade industrial tęxtil com base em pequenas e médias unidades de.produçăo capazes de absorver expressivo contingente de trabalhadores incentivo ŕs práticas do.turismo sustentável aproveitando as imensas potencialidades que a regiăo oferece aos visitantes.(patrimônio cultural arquitetônico e natural) e integrando as populaçőes tradicionais nesses programas .e favorecer o desenvolvimento racional da Área de Proteçăo Ambiental da Barra do Rio Mamanguape .de modo que as populaçőes possam usufruir das riquezas naturais existentes nesse vasto ecossistema.costeiro.
Abstract
\N
Palavras Chave
ORGANIZAÇĂO DO ESPAÇO
REGIĂO
BAIXO MAMANGUAPE
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Data
2010
Páginas
262
Localização
BIBLIOTECA CENTRAL
uri
\N
Orientador
Nilson Cortez Crocia de Barros
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFPE
Área de Concentração
\N
Língua
Português
email
\N