A economia solidária e a resistęncia camponesa : a construçăo da Cooperrede – Cooperativa Regional de Prestaçăo de Serviços e Solidariedade na área de influęncia da BR163 entre Nova Mutum e Peixoto de Azevedo-MT.
Item
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Título
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A economia solidária e a resistęncia camponesa : a construçăo da Cooperrede – Cooperativa Regional de Prestaçăo de Serviços e Solidariedade na área de influęncia da BR163 entre Nova Mutum e Peixoto de Azevedo-MT.
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lista de autores
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Clóvis Vailant
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Resumo
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O Agronegócio em Mato Grosso expande seu território a partir das ótimas condiçőes de oferta de recursos naturais conformaçăo de relevo e de políticas de incentivos fiscais e econômicos. Ŕ medida que este modelo amplia sua presença sobretudo na BR 163 deixa pouco do território para os camponeses e sua presença hegemônica vai expropriando a terra dos camponeses que buscam resistir de diversas maneiras. No trecho da BR 163 entre Nova Mutum e Peixoto de Azevedo uma articulaçăo de associaçőes e cooperativas promove a resistęncia camponesa a partir da articulaçăo em rede. Com a liderança do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde e com foco inicial do debate na questăo ambiental esta articulaçăo avançou para a açăo em rede e em 2008 se iniciaram os debates sobre a necessidade de construir uma entidade de cunho regional para organizar a luta. Nossa pesquisa nascida do debate junto a esta articulaçăo buscou compreender como uma rede que agregou o debate da economia solidária impactou a territorializaçăo camponesa na área de estudo e quais os impactos nas associaçőes e cooperativas de base. Para tanto utilizamos a pesquisa-açăo a partir de um curso de formaçăo em Economia Solidária ministrado entre 2008 e 2010 e de visitas ŕs associaçőes e cooperativas de base nestes momentos realizamos registros de falas significativas no processo formativo e coletamos dados a partir formulários diagnósticos e de observaçőes. Organizamos nossos dados em quatro blocos: 1. caracterizaçăo das associaçőes e cooperativas 2. temas e debates no curso de formaçăo de formadores 3. o debate no processo formativo feito nas associaçőes e cooperativas e 4. análise das reuniőes de constituiçăo da Cooperrede (Cooperativa Regional de Prestaçăo de Serviços e Solidariedade) com resultado do processo formativo. Constatamos que as associaçőes ampliaram sua estrutura sobretudo relataram uma maior participaçăo de associados e suas demandas que no fim do processo foram ampliadas na direçăo das expectativas na Cooperrede. Durante o curso de formaçăo os camponeses foram demonstrando que mantęm seus princípios sobretudo a família como a razăo de ser do seu trabalho e que sua relaçăo com a terra é de um meio de produçăo que permita seu bem viver e para alguns até mesmo acumular dinheiro para ter acesso a bens de consumo. Durante os dois encontros de criaçăo da Cooperrede realizamos a sistematizaçăo das expectativas e das demandas apresentadas pelos camponeses onde demonstraram que o processo de formaçăo que deu origem ŕ cooperativa reafirmou a demanda original da criaçăo que era a comercializaçăo e agregou a formaçăo assistęncia técnica articulaçăo e representaçăo política como objetivos da cooperativa. Concluímos que de fato a economia solidária e seu conjunto de propostas se respeitar a cosmovisăo camponesa é um instrumento importante de fortalecimento da luta camponesa sendo um importante instrumento de relaçăo com o mercado sem ferir os princípios camponeses e que fortalece laços e reafirma a existęncia de territórios camponeses onde há a hegemonia do
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Abstract
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Palavras Chave
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CAMPONĘS
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TERRITÓRIO
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ECONOMIA SOLIDÁRIA
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
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Data
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2011
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Páginas
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160
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Localização
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BIBLIOTECA DA UFMT
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Orientador
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ONELIA CARMEM ROSSETTO
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFMT
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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