OS(AS) APANHADORES(AS) DE FLORES E O PARQUE NACIONAL DAS SEMPRE-VIVAS (MG): TRAVESSIA E CONTRADIÇŐES AMBIENTAIS
Item
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Título
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OS(AS) APANHADORES(AS) DE FLORES E O PARQUE NACIONAL DAS SEMPRE-VIVAS (MG): TRAVESSIA E CONTRADIÇŐES AMBIENTAIS
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lista de autores
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Resumo
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Na modernidade um dos marcos da temática ambiental diz respeito ŕ criaçăo de “áreas naturais protegidas” dentre elas as unjdades de conservaçăo da natureza. Forjadas no imaginário urbano tendo como referęncia a dicotomia sociedade/natureza aparecem em especial as unidades de conservaçăo de proteçăo integral. Essas demandam a retirada de antigos moradores de seu interior para se preservar a natureza. Assim do ponto de vista territorial os conflitos ambientais oriundos do deslocamento de comunidades rurais e das restriçőes quanto ao uso dos recursos lá presentes compőem os temas da maioria dos estudos sobre essas áreas de proteçăo integral. A presente pesquisa busca se debruçar sobre a dimensăo das visőes sociais de mundo e sua articulaçăo com as unidades de conservaçăo as territorialidades e os conflitos. Buscou-se compreender o processo de criaçăo de uma área de proteçăo integral a partir das distintas ideologias expressas por meio das representaçőes coletivas e das práticas políticas circunscritas ŕ apropriaçăo do território. Esse estudo analisou o Parque Nacional das Sempre-vivas em Minas Gerais que está imbuido de uma perspectiva ambiental global em que exploraçăo e proteçăo da natureza i mbricam-se sob o prisma do desenvolvirnento sustentável cujas contradiçőes ambientais săo expressivas. O Sistema Nacional de Unidades de Conservaçăo (2000) contém exigęncias legais em relaçăo ao processo de criaçăo dessas unidades que năo foram consideradas para aquele Parque. O Decreto de dezembro de 2002 cria o Parque com ausęncia de consulta pública e as estratégias de territorializaçăo adotaram mecanismos e açőes de sua imposiçăo ao lugar. O recorte espacial do Parque incide na reproduçăo material e imaterial de comunidades rurais que ali tradicionalmente interagem. A criaçăo desta unidade desafia sua capacidade de re-existęncia bem como negligencia direitos previstos por lei. Dentre as atividades está a coleta de flores nativas dos campos rupestres cujos “apanhadores/as” articulam-se a partir desta identidade revelada na relaçă.o com o Outro. Eles passam a buscar compreensőes e caminhos de permanęncia em seus territórios sociais. Nesse contexto os atores sociais locais tęm tido açőes responsivas diferenciadas vinculadas aos lugares sociais que ocupam com correspondentes capacidades acumuladas de enfrentamento.
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Abstract
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Palavras Chave
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GEOGRAFIA
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Data
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2011
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Páginas
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220
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Localização
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFMG
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Orientador
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GEOGRAFIA
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFMG
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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