O PHÁRMAKON DA DEMOCRACIA ELETRÔNICA NA GESTĂO TERRITORIAL URBANA
Item
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Título
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O PHÁRMAKON DA DEMOCRACIA ELETRÔNICA NA GESTĂO TERRITORIAL URBANA
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lista de autores
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Resumo
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A globalizaçăo continua fragmentando o espaço tornando-o ora homogęneo ora heterogęneo. A cidade é lócus essencial da dinâmica global uma vez que está configura em rede embora em posiçőes diferenciadas na hierarquia urbana. Estar em rede significa possuir um caráter de ligaçăo conexidade que irá atuar na produçăo do espaço na ou reconfiguraçăo do mesmo. Essa produçăo năo é neutra mas sim carregada de sentidos articulaçőes e jogos de interesses. As novas condiçőes técnicas deveriam permitir a ampliaçăo do conhecimento do planeta dos objetos que o formam das sociedades que o habitam e dos homens em sua realidade intrínseca todavia nas condiçőes atuais as tecnologias da informaçăo e comunicaçăo săo utilizadas por um considerável contingente de atores em funçăo de seus objetivos particulares. Essas tecnologias săo apropriadas por alguns setores estatais e por algumas empresas aprofundando assim os processos de criaçăo de desigualdades e tomada de poder por um grupo específico. Atualmente a cidade é uma cibercidade repleta de redes de telecomunicaçőes informática e informaçőes on-line existindo assim um movimento de virtualizaçăo do urbano que interfere na sua organizaçăo e planejamento. O virtual contribui para a des-re-territorializaçăo gerando diversas manifestaçőes concretas em diferentes momentos e locais determinados sem contudo estar preso a um lugar ou tempo. Nessa lógica de democracia eletrônica o computador e a internet săo antes de tudo operadores para potencializaçăo da participaçăo. A comunicaçăo via rede de computadores é um complemento um adicional dos processos tradicionais pois possibilita a configuraçăo de maneiras originais para construir coletivos inteligentes na sociedade contemporânea. Dessa forma o conceito de democracia eletrônica e governo eletrônico ganham destaque tendo como uma das possibilidades mais positivas de sua aplicabilidade no campo da cidade que se enriquece com a entrada em cena de novos atores nos debates sobre temas que interferem na qualidade de vida da sociedade civil. O governo eletrônico é uma política pública que tende a colocar o cidadăo e a cidadania como foco central pois representa um conjunto de açőes sociais desenvolvidas pela administraçăo pública direta visando o investimento em transparęncia e estímulo ao relacionamento com o cidadăo. A investigaçăo desse processo pelo conceito de phármakon (“remédio” e/ou “veneno”) em Belo Horizonte constatou o advento de um novo tipo de democracia e espaço público ligado ŕ tecnologia todavia percebe-se que essa nova democracia é tăo incompleta quanto a tradicional com: número de participantes reduzido apatia política escassez de recursos para participaçăo e deficięncia de informaçăo. Observou-se que na realidade governo eletrônico e a ciberdemocracia săo inovaçőes do governo ainda sem a devida solidez. Entretanto experięncias como o Orçamento Participativo digital em Belo Horizonte nos anos de 2006 e 2008 garantiram o aumento do número de participantes na gestăo territorial urbana da cidade. As tentativas de melhoria do processo estăo em andamento e os elementos deficientes da democracia eletrônica săo a ausęncia de regularidade dos processos participativos digitais deficięncia de informaçőes processuais e a escassez de instrumentos para acompanhar obras públicas.
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Abstract
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Palavras Chave
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PARTICIPAÇĂO
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DEMOCRACIA ELETRÔNICA
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GOVERNO ELETRÔNICO
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Key Words
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Tipo
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DOUTORADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Data
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2011
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Páginas
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243
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Localização
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFMG
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Orientador
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GEOGRAFIA
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFMG
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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