MENSURAÇĂO DOS PROCESSOS DESNUDACIONAIS Ŕ LONGO-TERMO (10BE) NA SERRA DO MAR NO ESTADO DO PARANÁ: IMPLICAÇŐES PARA A EVOLUÇĂO DO RELEVO
Item
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Título
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MENSURAÇĂO DOS PROCESSOS DESNUDACIONAIS Ŕ LONGO-TERMO (10BE) NA SERRA DO MAR NO ESTADO DO PARANÁ: IMPLICAÇŐES PARA A EVOLUÇĂO DO RELEVO
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lista de autores
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Resumo
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A Serra do Mar localiza-se na porçăo leste do território brasileiro e se estende de Santa Catŕrina até o Estado do Rio e Janeiro. Possui cerca de 1.000 km de extensăo. No Estado do Paraná faz parte do Escudo Atlântico (Primeiro Planalto Paranaense Serra do Mar e Planície Costeira) umas das porçőes geologicamente mais antigas e elevadas do Estado. Configura-se como uma típica margem passiva madura de alta elevaçăo que marca o registro do evento de separaçăo da África e América do Sul e a formaçăo do Oceano Atlântico Sul. A partir dos anos oitenta modelos de evoluçăo do relevo foram propostos para as principais margens passivas maduras de grande elevaçăo do globo. Diversos autores sugeriram que estas áreas continentais que apresentam um escarpamento acentuado săo responsáveis por um comportamento desnudacional mais agressivo nas vertentes voltadas para o oceano e mais reduzido nas vertentes voltadas para o interior continental. No Brasil apesar dos extensos estudos na regiăo da Serra do Mar até o momento nenhum procurou mensurar as taxas de desnudaçăo de longo-termo. O objetivo deste trabalho foi investigar a evoluçăo do relevo da Serra do Mar no Estado do Paraná na regiăo do entorno da Baía de Antonina através da quantificaçăo dos processos desnudacionais. O método utilizado foi o isótopo cosmogęnico Be que abrange uma escala temporal de até 1 36Ma. Para tanto procurou-se mensurar as taxas desnudacionais de longo-termo em sedimentos fluviais de dez bacias hidrográficas que drenam ambas as vertentes cinco no lado leste (vertente atlântica) e cinco no oeste (vertente continental). Os resultados obtidos demonstraram que no lado oceânico da Serra do Mar a desnudaçăo é ~ 2 4 vezes mais agressiva do que no lado continental — taxas médias de 26 04 mm/kyr para escarpa oceânica e de 11 10 mm/kyr para a escarpa continental. A desnudaçăo mais elevada no escarpamento oceânico da Serra do Mar apresenta uma correspondęncia com outros escarpamentos em margem passiva de alta elevaçăo. Os dados obtidos evidenciam a existęncia da desnudaçăo diferencial entre os granitos (“Păes de Açúcar”) e migmatitos no qual os granitos apresentam uma resistęncia muito maior frente aos migmatitos. A litologia se apresenta como principal fator controlador das taxas de desnudaçăo quando se trata de pequenas bacias de drenagem. Entretanto regionalmente a diferença de nível de base controla a evoluçăo do escarpamento através da amplitude e declividade. O relevo esta evoluindo em direçăo ao interior continental mas os dados sugerem que esta evoluçăo năo é uniforme.
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Abstract
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Palavras Chave
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SERRA DO MAR
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DESNUDAÇĂO
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EVOLUÇĂO DO RELEVO
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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Data
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2011
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Páginas
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102
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Localização
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFMG
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Orientador
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GEOGRAFIA
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFMG
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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