ESPAÇO E REPRODUÇĂO SOCIAL NA PERIFERIA DA METRÓPOLE DE BELO HORIZONTE: A EXPERIĘNCIA DA “FAMÍLIA POPULAR”

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Título
ESPAÇO E REPRODUÇĂO SOCIAL NA PERIFERIA DA METRÓPOLE DE BELO HORIZONTE: A EXPERIĘNCIA DA “FAMÍLIA POPULAR”
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Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo estabelecer uma reflexăo acerca da periferia e sua relaçăo com o “centro” das vivęncias e experięncias na metrópole da perspectiva daquela espacialidade. Para tanto voltamo-nos para a realidade empírico-concreta do Alto Vera Cruz a qual se localiza na porçăo periférica Leste da metrópole de Belo Horizonte. Procuramos pensar as periferias em sua dinâmica própria com suas tensőes conflitos e contradiçőes mas sem separá-las do conjunto das relaçőes e processos mais amplos de reproduçăo de relaçőes sociais os quais tęm na metrópole talvez a sua manifestaçăo mais acabada..A família que chamamos nessa pesquisa de “popular” e sua realidade familiar se constituiu numa importante dimensăo de análise para nós. A reflexăo acerca dessa realidade familiar e a qualidade das vivęncias e experięncias que dăo os diversos sentidos e significados ŕ cotidianidade de seus membros nos permitiram por exemplo as primeiras aproximaçőes com as atuais “políticas” estatistas formuladas e implementadas numa periferia metropolitana como o Alto Vera Cruz. Formulaçăo e implementaçăo essas que se dăo pela articulaçăo “intersetorial” de “políticas sociais” as quais englobam entre outras as “políticas” habitacionais e de “assistęncia social” em Belo Horizonte. Os pressupostos teóricos de tais “políticas” estăo ancorados na noçăo de “vulnerabilidade” e “risco” social tendo no “resgate” de vínculos familiares e comunitários a sua principal metodologia..Concomitantemente nossa análise perpassou no âmbito da reproduçăo social na metrópole de Belo Horizonte e de suas periferias a reproduçăo individual e familiar sob o imperativo daquilo que foi por nós chamado de monetarizaçăo generalizada das relaçőes sociais bem como a reproduçăo ampliada da proletarizaçăo como seu resultado e também sua condiçăo. E foi por meio de depoimentos e histórias de vida que pudemos ter elementos empíricos que nos disseram sobre as redefiniçőes de antigos vínculos de solidariedade e de reciprocidade presentes numa periferia metropolitana como o Alto Vera Cruz..Outrossim incursionamos no debates situados entre a idéia de crise na família contemporânea e a hipervalorizaçăo das possibilidades abertas pelas transformaçőes nos aspectos institucionais da realidade familiar na dinâmica de suas relaçőes internas e as identidades pessoais e sociais de seus membros..Por fim explicitamos aqui a hipótese teórica que foi se constituindo ao longo de nossa pesquisa tendo em vista que ela partiu de uma realidade em processo na perspectiva de mudanças e transformaçőes possíveis e impossíveis senăo vejamos. Se se concebe como verdadeira a “crise de reproduçăo” dos fundamentos da família moderna inscritos a partir de sua “matriz” burguesa – instituída a partir de um “modelo” de personalidade de moralidade de disposiçăo de comportamento enfim de uma experięncia do espaço e do tempo sem precedente similiar – pode-se dizer que ela se imbrica ŕs amplas transformaçőes contemporâneas do capitalismo enquanto formaçăo econômico-social. Nesse sentido poderíamos incialmente afirmar que as condiçőes atuais da re-produçăo de relaçőes sociais nas metrópoles de nosso tempo săo essenciais para compreendermos a natureza do vínculo social e como a ela se acham imbricadas as redes de relaçőes pessoais e familiares.
Abstract
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Palavras Chave
GEOGRAFIA
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Data
2010
Páginas
100
Localização
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFMG
uri
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Orientador
GEOGRAFIA
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFMG
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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