ZONEAMENTO AMBIENTAL E OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇĂO DO PARQUE ESTADUAL MATA SECA MUNICÍPIO DE MANGA NORTE DE MINAS GERAIS

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Título
ZONEAMENTO AMBIENTAL E OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇĂO DO PARQUE ESTADUAL MATA SECA MUNICÍPIO DE MANGA NORTE DE MINAS GERAIS
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Resumo
O Parque Estadual Mata Seca localiza-se no município de Manga Norte do Estado de Minas Gerais e apresenta um mosaico vegetacional bastante complexo devido ŕ diversidade de formaçőes vegetais encontradas dentro dos seus limites. Além das diversas fitofisionomias do bioma Caatinga o Parque também possui áreas de pastagens artificiais manchas de Florestas Decíduas alteradas em diferentes estágios sucessionais e Lagoas Marginais de grande importância para a biota do Rio Săo Francisco. A área vem sofrendo diversos tipos de pressőes antrópicas como a prática da agricultura irrigada queimadas carvoejamento clandestino pisoteio do gado pesca e caça predatórias. Este trabalho pretendeu fazer um zoneamento ambiental que possa subsidiar a implementaçăo dessa unidade de conservaçăo além de contribuir para a discussăo sobre os desafios que surgem ŕ medida que uma área de proteçăo integral é implementada. Esse zoneamento foi realizado através de uma metodologia que se baseia no mapeamento de biótopos. Foram identificados e mapeados nove biótopos constatando que a unidade de conservaçăo apresenta uma expressiva variedade de ambientes. Posteriormente foi realizada uma caracterizaçăo através de um planilhamento e descriçăo sumária das áreas amostrais dos biótopos. A Floresta Estacional Decidual de alto porte a Caatinga Arbórea Aberta e as Matas Ciliares se destacaram por apresentar um ótimo estado de conservaçăo e um avançado processo de sucessăo ecológica. As Lagoas Marginais e a Floresta de Afloramentos mostraram-se bastante conservados e com poucos impactos. O Biótopo Florestas Alteradas apresentou impactos como o pisoteio do gado e o efeito de borda. A Sede o Pivô Cultivado e o Pivô abandonado foram os biótopos mais impactados. A identificaçăo e valoraçăo dos biótopos utilizando-se graus de relevância e indicadores ecológicos permitiram o estabelecimento de zonas específicas para a área. O Parque foi dividido em tręs zonas a saber: Zona Intangível Zona Primitiva e Zona de Recuperaçăo. A Zona intangível possui a melhor qualidade ambiental da unidade de conservaçăo ocupando 64 61% de sua extensăo o que reforça a sua importância na conservaçăo da área e indica a necessidade de açőes que visem a sua proteçăo. A Zona Primitiva ocupa 33 59% da unidade de conservaçăo e apresentou uma qualidade ambiental considerável. No entanto essa zona abrange áreas que precisam de açőes que assegurem a completa e equilibrada regeneraçăo das florestas ai existentes. A Zona de Recuperaçăo ocupa a menor extensăo dentro da unidade de conservaçăo (1 80%) evidenciando a elevada qualidade ambiental Parque como um todo. No entanto deve-se ressaltar que a Zona de Recuperaçăo merece um tratamento muito especial por abranger os biótopos que refletem as maiores alteraçőes e impactos sofridos pela vegetaçăo orignal da área. Por fim o trabalho discute a soluçăo para os problemas que ameaçam a preservaçăo dos recursos naturais do parque a partir de uma perspectiva que considera o contexto socioeconômico e cultural da regiăo visando alcançar os verdadeiros propósitos do zoneamento ambiental que é garantir a qualidade ambiental dos recursos hídricos e do solo e a conservaçăo da biodiversidade garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condiçőes de vida da populaçăo.
Abstract
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Palavras Chave
GEOGRAFIA
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Data
2008
Páginas
167
Localização
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFMG
uri
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Orientador
GEOGRAFIA
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFMG
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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