CONQUISTA E POVOAMENTO DE UMA FRONTEIRA: A FORMAÇĂO REGIONAL DA ZONA DA MATA NO LESTE DA CAPITANIA DE MINAS GERAIS (1694-1835)

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CONQUISTA E POVOAMENTO DE UMA FRONTEIRA: A FORMAÇĂO REGIONAL DA ZONA DA MATA NO LESTE DA CAPITANIA DE MINAS GERAIS (1694-1835)
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Resumo
Este trabalho tem como tema mais abrangente a investigaçăo dos processos de ocupaçăo e de povoamento territorial durante o período colonial no leste da Capitania de Minas Gerais. A literatura histórica criou o dogma de que a ocupaçăo dessa área só ocorreu no decorrer das primeiras décadas do século XIX em decorręncia da quebra da política metropolitana de restriçăo ŕ abertura de caminhos nas áreas năo povoadas do decréscimo da extraçăo aurífera na antiga regiăo das minas e da introduçăo do café. Todavia já nos primeiros tempos da descoberta do ouro a Mata foi um espaço instável dinâmico com surtos variáveis de ocupaçăo territorial a partir de tręs frentes pioneiras: ao longo das margens do Caminho Novo no vale do rio Pomba e no alto vale do rio Doce. A sua primeira acepçăo de regiăo remonta ao período colonial advinda dos maciços florestais da mata atlântica e da presença de um conteúdo distinto de organizaçăo territorial. Na formaçăo regional houve diferenças em termos dos agentes modeladores das atividades econômicas instaladas das estruturas fundiárias e da evoluçăo dos meios de transporte rodo-ferroviários bases para explicaçăo da disparidade intra-regional atual da Mata. A principal fonte documental utilizada para o estudo da produçăo agrária foram os registros de pagamento dos dízimos. A partir deles săo analisadas a expansăo as características agropastoris e a formaçăo socioespacial de dois sistemas agrários mercantil simples ou camponęs e escravista ou latifundiário. A crise da mineraçăo promoveu a expansăo e a desconcentraçăo da atividade agropecuária notada na primeira década do oitocentos quando os pequenos lavradores ganharam maior visibilidade. Com a introduçăo do café a agropecuária mercantil apresentou novos sinais de concentraçăo protagonizada pelos extratos sociais dos médios e grandes lavradores os quais se utilizaram de estratégias para preservar o status familiar e conter o fracionamento do patrimônio. A produçăo camponesa por sua vez esteve condicionada ŕ disponibilidade de terras em áreas de fronteira esgotada em funçăo da colonizaçăo antiga da área e da expansăo demográfica. Fatores como a reduçăo de matos virgens o aumento do preço da terra o parcelamento do solo e a pulverizaçăo dos bens do inventário afetariam a reproduçăo do seu modo de vida.
Abstract
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Palavras Chave
GEOGRAFIA
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Data
2008
Páginas
259
Localização
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFMG
uri
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Orientador
GEOGRAFIA
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFMG
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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