O mundo que se ouve: uma análise da paisagem sonora dos shopping centers.
Item
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Título
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O mundo que se ouve: uma análise da paisagem sonora dos shopping centers.
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lista de autores
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Ademir Batista Castorino
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Resumo
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Esta dissertaçăo O mundo que se ouve: uma análise da paisagem sonora dos shopping centers tem como objetivo principal discutir a conversăo da paisagem sonora em poluiçăo sonora nos shopping centers da Regiăo Metropolitana de Goiânia – RMG a partir de um parâmetro acústico de qualidade ambiental partindo do pressuposto de que a poluiçăo sonora é na maioria dos casos um dos principais agentes da perda de qualidade ambiental e de vida nas metrópoles e sua difusăo extrapolou os limites das instalaçőes industriais disseminandose pelas ruas e também pelas atividades de lazer tais como: festas clubes de recreaçăo .autódromos estádios e shopping centers. A pesquisa foi desenvolvida no Shopping Flamboyant no Buriti Shopping no Araguaia Shopping e no Goiânia Shopping todos associados ŕ Associaçăo Brasileira de Shopping Centers – ABRASCE que representa os interesses de mais de 300 empresas do setor em todo Brasil. Quanto ao método ŕ metodologia ŕs técnicas e aos procedimentos estes se constituíram em tręs etapas: pesquisa bibliográfica e documental sobre a poluiçăo sonora mediçăo dos Níveis de Pressăo Sonora – NPS dos shopping centers elaboraçăo do Diário de Sons e aplicaçăo de questionários aos frequentadores. Dessa organizaçăo metodológica resultou uma grande revisăo bibliográfica sobre poluiçăo sonora que indicou que apenas uma pequena fraçăo de teses dissertaçőes e artigos desenvolvidos no país tratam do tema caracterizando uma baixa participaçăo deste na rotina científica brasileira situaçăo que se repete no campo da legislaçăo onde os resultados demonstram que além de năo ser vasta a legislaçăo brasileira que trata da poluiçăo sonora encontra-se desatualizada. Já a pesquisa empírica aponta como um dos principais resultados que os Níveis de Pressăo Sonora - NPS encontrados nos shopping centers da RMG ultrapassam nos quatro empreendimentos pesquisados em larga margem os limites estabelecidos pela Organizaçăo Mundial da Saúde - OMS para esse tipo de atividade que é de 70 dB(A). Na mesma direçăo o Diário de Sons permitiu constatar que as açőes humanas (andar falar comer etc.) e o funcionamento das máquinas equipamentos e utensílios săo os responsáveis pela geraçăo de ruídos no interior dos empreendimentos ao passo que a aplicaçăo dos questionários mostrou que grande parte dos frequentadores se expőe a níveis de.ruído intermitente de intensidade média a forte diariamente entretanto associam ruído e poluiçăo sonora a lugares específicos como a rua boates e bares embora reconheçam o shopping como um lugar barulhento. Em linhas gerais o que se percebe é que tanto o ruído quanto o shopping năo fazem parte da pauta diária de preocupaçăo do grupo analisado que embora cultive hábitos sociais de risco no tocante ao ruído ignora os efeitos e os impactos desses hábitos. Lamentavelmente mesmo quando se avalia um pequeno grupo social săo os traços de uma sociedade que associa barulho a animaçăo e alegria que aparecem arraigados na vida diária das pessoas e a irrelevância com a qual essa sociedade trata o barulho pode esconder a seriedade dos danos potenciais que este pode causar ŕ saúde.
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Abstract
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Palavras Chave
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SHOPPING CENTERS
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PAISAGEM SONORA
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QUALIDADE AMBIENTAL
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
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Data
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2012
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Páginas
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105
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Localização
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BIBLIOTECA CENTRAL DA UFG
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Orientador
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EGUIMAR FELÍCIO CHAVEIRO
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFG
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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