De casa para outras casas: trajetórias socioespaciais de trabalhadoras domésticas residentes em Aparecida de Goiânia e trabalhadoras em Goiânia
Item
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Título
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De casa para outras casas: trajetórias socioespaciais de trabalhadoras domésticas residentes em Aparecida de Goiânia e trabalhadoras em Goiânia
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lista de autores
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Renata Batista Lopes
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Resumo
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A origem do trabalho doméstico feminino no Brasil está vinculada ao período escravagista deste modo é marcado pelo viés racial. Apesar da origem remota trabalhadoras domésticas persistem como trabalhadoras estigmatizadas incluídas marginalmente na sociedade e no mundo do trabalho. Representaçőes sociais negativas relacionadas ŕ origem e natureza da profissăo (trabalho servil aviltante naturalizadamente feminino desqualificado “serviço de preto” etc.) sempre fizeram parte do imaginário social coletivo e do cotidiano das mulheres que desempenham esta funçăo se manifestando dissimuladamente em vários locais e situaçőes sociais. Para tanto é imprescindível questionar: Como as representaçőes sociais sobre a mulher pobre e trabalhadora doméstica cristalizadas no imaginário social coletivo (sociedade sexista racista e de classes) influenciam nas várias dimensőes da vida deste grupo de mulheres seja na vida social afetiva profissional ...? E ainda: Quais os vínculos que elas estabelecem com os locais pelos quais quotidianamente se deslocam? Em especial no que diz respeito ŕ constituiçăo do lugar – “a dimensăo espacial apropriada e vivida através do corpo”? Os eixos norteadores do estudo săo as categorias gęnero raça corporeidade trabalhadoras domésticas representaçőes sociais trajetórias socioespaciais segregaçăo/exclusăo e lugar. Diante do exposto o objetivo do presente estudo é analisar o fenômeno da exclusăo/segregaçăo socioespacial na perspectiva de trabalhadoras domésticas que trabalham em Goiânia e residem na cidade de Aparecida de Goiânia buscando identificar suas trajetórias socioespaciais – “espacialidade diferencial” - e compreender quais os vínculos que estas mulheres estabelecem com os locais que freqüentam bem como os elementos principais no estabelecimento destes vínculos. O caminho aberto pela Geografia Humanista na década de 1970 com a introduçăo de novos temas relativos ŕ produçăo do espaço pelo homem exigiu ampliaçăo e diversificaçăo do seu arcabouço teórico e metodológico até chegar as “novas geografias” atuais na verdade geografias negligenciadas tidas como informais pelo olhar científico tradicional que na contemporaneidade começam a ganhar visibilidade ao qual este trabalho pretende contribuir. A pesquisa (multi/trans/inter)disciplinar de abordagem qualitativa flexível e multimetodológica contou com a contribuiçăo de trabalhadoras que diariamente se deslocam de suas casas ao local de trabalho cujas histórias de vida foram registradas por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas gravadas. No conteúdo das entrevistas buscou-se apreender os elementos “subjetivos” relativos aos deslocamentos e a corporeidade das trabalhadoras isto é a sua condiçăo de mulher pobre trabalhadora doméstica negra ou branca
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Abstract
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Palavras Chave
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TRABALHADORAS DOMÉSTICAS
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LUGAR
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GĘNERO
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ETNIA/RAÇA
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TRAJETÓRIA
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
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Data
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2008
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Páginas
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213
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Localização
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BIBLIOTECA CENTRAL DA UFG
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Orientador
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ALECSANDRO JOSÉ PRUDĘNCIO RATTS
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFG
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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