Shopping Center: entre o lugar e o năo-lugar
Item
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Título
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Shopping Center: entre o lugar e o năo-lugar
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lista de autores
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Flávio Sampaio Bartoly
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Resumo
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Na década de 1940 nos EUA e nos anos 60 no Brasil provavelmente a afirmativa de que os shoppings eram pouco representativos para o cotidiano e que a relaçăo que o público mantinha com esses espaços era muito distante năo seria alvo de qualquer contestaçăo. Havia muito pouco para se fazer em um centro de compras até porque as administraçőes ainda năo compreendiam o potencial do shopping em ser mais do que um centro de compras e com isso atrair mais (as) pessoas. A ida ao shopping era esporádica rápida e motivada pela compra..Esta primeira inserçăo do shopping na cidade caracterizando-se como um local de passagem para compras homogęneo objetivo e pouco comunicativo credenciou este equipamento urbano como um possível exemplo daquilo que alguns autores chamariam de “năo-lugar” uma paisagem estandardizada projetada sem levar em conta contextos ou fatores particulares que pudessem promover uma identificaçăo com as pessoas que ali se encontram. Um espaço desprovido de peculiaridades uma paisagem amorfa interesseira “sem alma” que reduz a comunicaçăo a placas ou ao mínimo necessário exigido pela objetividade. Assim se estabelece um local que por sua própria inautenticidade năo pode ser caracterizado como um lugar..Ainda que conservem a forma “homogeneizada” e o objetivo primordial do comércio diversos fatores concorreram para que há vários anos a inserçăo dos shoppings na cidade tenha se modificado expressivamente. O shopping tornou-se também um espaço de sociabilidade em que as pessoas cotidianamente se encontram se divertem e passeiam. Apesar de podermos qualificar a sociabilidade nos shoppings de “instrumental” pelo fato de em grande medida constituir-se em uma estratégia da administraçăo para ampliar o tempo de permanęncia e o consumo para os freqüentadores a sociabilidade é dotada de um fim em si mesma. .Nos lançamos assim ao desafio de estabelecer uma discussăo sobre a validade de rotularmos a priori os shoppings de hoje como năo-lugares especialmente diante do aprofundamento da relaçăo do shopping com os freqüentadores e com a própria cidade. Através de sua organizaçăo espacial a busca por uma dimensăo “lugarizada” do shopping pode lançar contribuiçőes importantes para a compreensăo de aspectos da realidade urbana contemporânea. .Para isso realizamos um levantamento bibliográfico que nos forneceu os instrumentos para estabelecer discussőes ŕ cerca dos conceitos de lugar năo-lugar e sociabilidade bem como a possibilidade de uma melhor compreensăo da inserçăo dos shoppings no espaço urbano. Fizemos também um levantamento de dados e recorremos ŕ observaçăo participativa no Barra Shopping e no Iguatemi Rio além de termos realizado entrevistas com as administraçőes e os freqüentadores desses dois shoppings.
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Abstract
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Palavras Chave
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SHOPPING CENTER | LUGAR | NĂO | LUGAR | GEOGRAFIA URBANA
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
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Data
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2007
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Páginas
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128
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Localização
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BIG
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uri
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Orientador
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Marcio Pińon de Oliveira
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UFF
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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