Geografia Histórica Ambiental: uma geografia das matas brasileiras

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Título
Geografia Histórica Ambiental: uma geografia das matas brasileiras
lista de autores
Celia Regina da Silva Dias
Resumo
No primeiro capítulo da tese através da utilizaçăo de alguns autores representativos situamos nossa problemática no campo da geografia história ambiental mostrando um pouco da contribuiçăo da geografia neste campo e os debates em torno do tema natureza/história feitos no campo da multidisciplinariedade e a importância deste debate para compreendermos a “reinvençăo da natureza” hoje..No segundo capítulo do trabalho discutimos a importância da madeira para as sociedades em distintos períodos históricos. O aumento da demanda por este recurso natural levou as acirradas disputas e alianças diplomáticas entre as naçőes colonialistas principalmente por madeiras para a construçăo naval que possibilitavam a estas naçőes manter seus domínios além mar. Discutimos também neste capítulo as primeiras legislaçőes de proteçăo ŕs matas todo o transporte dependia da madeira portanto ela se torna elemento fundamental para a expansăo colonial. Um dos nossos objetivos neste capítulo além de mostrar a importância da madeira foi demonstrar que estas legislaçőes estavam muito mais relacionadas com os interesses portugueses de expansăo e acumulaçăo de capital que a preservaçăo das matas tropicais da colônia brasileira..No terceiro capítulo centramos nossa análise em tręs autores brasileiros do século XIX que consideramos representativos para o debate da silvicultura no Brasil. Um de nossos objetivos neste capítulo é demonstrar como o reflorestamento da Tijuca pode ser considerado o nascimento da silvicultura no Brasil..O quarto capítulo tem como núcleo central os agrônomos silvicultores e as discussőes em torno da criaçăo do Serviço Florestal autônomo do primeiro Código Florestal e os debates travados pelos agrônomos silvicultores em torno da proteçăo das matas tropicais brasileiras e da expansăo dos monocultivos de eucaliptos. .No último capítulo destacamos a entrada dos grandes capitais no setor florestal na década de 1970 com a expansăo dos monocultivos de eucalipto em vários estados brasileiros e os privilégios concedidos pelo Estado a estes capitais. Este é um momento onde a substituiçăo das matas pelas florestas (monocultivos de madeira rápida) com o auxílio de políticas governamentais será muito mais intenso que nos períodos anteriores..Concluímos que a substituiçăo das matas tropicais por extensos monocultivos de árvores no Brasil está ligada ŕs crescentes necessidades do capital num processo de expansăo e acumulaçăo e que a silvicultura hoje representada pelos grandes capitais do setor tem poucas afinidades e semelhanças com a silvicultura do século XIX com claras preocupaçőes conservacionistas.
Abstract
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Palavras Chave
GEOGRAFIA HISTÓRICA | MATA | BRASIL
Key Words
\N
Tipo
DOUTORADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Data
2007
Páginas
190
Localização
BIG
uri
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Orientador
Carlos Walter Porto-Gonçalves
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFF
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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