Meio Ambiente Desenvolvimento e Democracia: A difícil trajetória do Movimento Ambientalista em Angra dos Reis.

Item

Título
Meio Ambiente Desenvolvimento e Democracia: A difícil trajetória do Movimento Ambientalista em Angra dos Reis.
lista de autores
José Rafael Ribeiro
Resumo
Neste trabalho fazemos uma análise da contribuiçăo do movimento ambiental surgido na década de 80 a partir do registro documental da trajetória da SAPE – Sociedade Angrense de Proteçăo Ecológica em Angra dos Reis. O instrumental conceitual utilizado para a realizaçăo do trabalho envolve os conceitos do espaço social analisado a partir de seus campos de força econômico cultural e geográfico onde săo utilizadas as noçőes de ordenamento territorial e ambiental e de escala como ferramenta analítica da experięncia. Partindo dos registros documentais discursivos e expressivos do detalhamento das atividades realizadas faz a análise dos campos de atuaçăo da organizaçăo social fundada em 1983. O estudo é realizado a partir da periodizaçăo em tręs diferentes momentos de sua trajetória: 1983-1991 1992-1997 1998-2001 sendo analisado segundo seu foco de atuaçăo na área nuclear uso e ordenamento territorial e ambiental e organizaçăo e estruturaçăo da instituiçăo. Analisando sua trajetória pode-se perceber como ocorreram a construçăo e o funcionamento de instrumentos de gestăo territorial a evoluçăo do marco jurídico-institucional os limites impostos ao movimento social na disputa com setores hegemônico dentro destes instrumentos com particular atençăo ao Conselho de Urbanismo e Meio Ambiente em uma gestăo governamental petista conhecida pelos avanços que promoveu na área do planejamento e gestăo territorial. Complementarmente pode-se ainda vislumbrar as dificuldades de gestăo territorial quando ocorre a sobreposiçăo de atribuiçőes entre diferentes escalas de governo na gestăo ambiental. A atuaçăo na temática nuclear permite identificar claramente a ocorręncia do fator global x local quando Angra dos Reis torna-se cenário das manifestaçőes anti-nucleares nacionais capitaneadas por ex-exilados políticos que trazem as novas bandeiras da luta social em seu retorno do exílio e os desdobramentos dessa luta que contribuiu para a fundaçăo da SAPE e do movimento ambiental nacional a evoluçăo das formas de enfrentamento das campanhas nucleares e seu léxico discursivo. A conclusăo do trabalho reflete sobre o difícil momento vivenciado pela instituiçăo em funçăo do esvaziamento das formas de mobilizaçăo anteriormente exitosas e os riscos de tornar-se uma executora de políticas mediadoras abrindo măo do caráter transformador necessário para avançar na consolidaçăo democrática no recuo da degradaçăo ambiental e na promoçăo da justiça social..Acompanham a tese alguns documentos que testemunham a riqueza da trajetória particularmente os anais de um seminário onde estas questőes săo debatidas por atores com atuaçăo em cada uma das fases que registram seu olhar a partir da perspectiva de quem fazia(SAPE) de quem relatava(a imprensa) e de quem cuidava(o poder público).
Abstract
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Palavras Chave
MOVIMENTO AMBIENTAL | ESPAÇO SOCIAL | CONSOLIDAÇĂO DEMOCRÁTICA
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Data
2006
Páginas
1
Localização
BIG
uri
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Orientador
Carlos Walter Porto-Gonçalves
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFF
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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