Florestas secundárias e reflorestamento: Estrutura e variáveis ambientais na vertente norte do Maciço da Pedra Branca Rio de Janeiro

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Título
Florestas secundárias e reflorestamento: Estrutura e variáveis ambientais na vertente norte do Maciço da Pedra Branca Rio de Janeiro
lista de autores
Luís Felipe Umbelino dos Santos
Resumo
O presente trabalho teve por objetivo compreender a formaçăo da paisagem florestal urbana da vertente norte do maciço da Pedra Branca Zona Oeste do município do Rio de Janeiro que apresenta diferentes níveis de perturbaçăo provenientes de impactos antropogęnicos. Analisou-se a composiçăo florística e a estrutura das florestas secundárias e dos reflorestamentos e a sua inter-relaçăo com variáveis ambientais da paisagem. O diagnóstico preliminar do ambiente possibilitou a escolha de tręs sítios para amostragem da vegetaçăo. Foram amostrados os indivíduos arbóreos (Cap > 15cm) em parcelas retangulares de 5 x 40m (200m2) na Serra do Barata (4 parcelas) Jabour (6 parcelas) e Jardim Moriçaba (6 parcelas) num total de 3200m2. Foram estimados a área basal altura além da identificaçăo botânica e dos parâmetros fitossociológicos (densidade freqüęncia dominância IVC e IVI). Foram coletadas amostras dos solos para análise das suas características químicas e físicas. A análise da relaçăo entre os dados de vegetaçăo e das variáveis edáficas foi realizada por métodos multivariados de classificaçăo e ordenaçăo. .Foram contabilizados 316 indivíduos 157 em reflorestamento e 160 em floresta secundária. Foram encontradas 5 famílias e 16 espécies no reflorestamento e 17 famílias e 24 espécies na floresta secundária. Os valores de riqueza (S) e diversidade (H?) no reflorestamento e na floresta secundária foram 16 e 0 84 e 45 e 1 92 respectivamente. As famílias mais representativas em número de espécie e frequęncia foram a Mimosaceae e Papilionaceae. A densidade total média equivale a 981 ind/ha no reflorestamento e 1000 ind/ha para floresta secundária. As cinco espécies que apresentaram maior IVI nas áreas de reflorestamento foram Mimosa caesalpiniifolia Albizia lebbeck Machaerium acutifolium Leucaena leucocephala e Piptadenia paniculata enquanto que nas áreas de floresta secundária foram M. acutifolium P. gonoacantha Mangifera indica Guarea guidonia e M. aculeatum. Predominaram as classes de diâmetro menores todas as amostras com exceçăo do reflorestamento da Serra do Barata que possui também a maior área basal. Em relaçăo ŕ altura há uma maior variabilidade e indivíduos de maior porte nas florestas secundárias do que nos reflorestamentos. De modo geral a floresta secundária da S. do Barata possui indivíduos de maior porte enquanto que o reflorestamento do J. Moriçaba apresenta indivíduos de menor porte por ser relativamente recente (5 anos). .A análise de agrupamento identificou tręs grupos cuja similaridade configura grupos bem distintos de floresta secundária e reflorestamento. A ordenaçăo DCA corrobora estes resultados onde o primeiro eixo relaciona-se com a riqueza de espécies e o segundo com um complexo de fatores ambientais de difícil interpretaçăo. Os resultados do PCA revelam o agrupamento de parcelas de acordo com fatores edáficos e o relevo. A análise mostrou uma maior participaçăo de algumas variáveis na variabilidade total (P K H+Al areias total grossa e silte). .O teste CCA mostra gradientes ambientais de textura K e H+Al. Em áreas de reflorestamento há presença de potássio areia total e grossa enquanto nas florestas secundárias năo há predominância de nutrientes. Especificamente por área há predomínio de areia grossa H+ Al e baixo valor de pH na S. do barata e Ca + Mg no Jabour.
Abstract
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Palavras Chave
PAISAGEM FLORESTAL | MACIÇO DA PEDRA BRANCA
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Data
2004
Páginas
265
Localização
BIG
uri
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Orientador
Reiner Olibano Rosas
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UFF
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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