ESPACIALIZAÇĂO DOS CAMPOS NATIVOS NA ESCARPA DEVONIANA DO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS PR

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Título
ESPACIALIZAÇĂO DOS CAMPOS NATIVOS NA ESCARPA DEVONIANA DO PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS PR
lista de autores
Karine Dalazoana
Resumo
Atualmente a fragmentaçăo de ecossistemas pode ser considerada uma das principais causas da perda de biodiversidade em ambientes naturais. Os campos nativos (Estepe Gramíneo-Lenhosa) remanescentes no estado do Paraná vem sofrendo forte pressăo antrópica principalmente com a expansăo das atividades agro-silvo-pastoris. O Parque Nacional dos Campos Gerais abriga uma parcela significativa destes ecossistemas campestres naturais relativamente bem conservados. A compreensăo da organizaçăo funcional desta paisagem é integrante fundamental para sua gestăo tanto no sentido de conservaçăo quanto de recuperaçăo de áreas já degradadas. Para tanto esse trabalho tem por objetivo caracterizar a heterogeneidade espacial da matriz campestre nos limites do Parque Nacional dos Campos Gerais visando compreender sua organizaçăo espacial e suas relaçőes funcionais. Deste modo foram realizadas análises de composiçăo e estrutura da paisagem sobre mapeamentos descrevendo as características físicas da área seguidos de levantamentos florísticos e de estrutura de vegetaçăo. Foram identificados 481 fragmentos sendo que 54 5% da área da Escarpa Devoniana no PNCG é constituída por campos nativos. Verificou-se a predominância da Estepe Stricto Sensu seguida pela estepe higrófila e refúgios vegetacionais rupestres. O levantamento florístico revelou elevada diversidade vegetal com a presença de diversas espécies endęmicas raras e ameaçadas. A suficięncia amostral para estudos de comunidades campestres fixou-se entre 14 e 18m dependendo das condiçőes ambientais do fragmento. A paisagem revela-se baixa a moderadamente diversificada apresentando uma distribuiçăo igualitária de fragmentos (E = 0 91) com ausęncia de dominância (DOM = 0 10). Os índices de forma circularidade e dimensăo fractal revelaram fragmentos que variam de isogeométricos a pouco linearizados. As análises de proximidade e vizinhança revelaram um contexto favorável ŕ conectividade e ao fluxo biológico de espécies com grande parcela dos fragmentos campestres (cerca de 78 6%) possuindo vizinhos em distâncias de até 100m. Nesta perspectiva fragmentos maiores prestam-se ao papel de áreas-fonte enquanto os menores enquadram-se como trampolins ecológicos e aqueles mais lineares na condiçăo de corredores. Para espécies generalistas os fragmentos de campo do Parque Nacional dos Campos Grais parecem estar conectados contudo para espécies restritivas necessita-se mais estudos. Há grande suscetibilidade de borda com relaçăo aos fluxos hídricos em especial com relaçăo ŕ Estepe Higrófila. É necessário que haja o manejo das áreas de campo nativo com o intuito de promover a sua regeneraçăo natural assegurando a preservaçăo das espécies vegetais e animais de modo a minimizar as pressőes antrópicas exercidas e conseqüente perda de biodiversidade.
Abstract
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Palavras Chave
FRAGMENTAÇĂO DE HÁBITATS
ESTEPE GRAMÍNEO
LENHOSA
CAMPOS GE
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Data
2010
Páginas
145
Localização
CAMPUS DE UVARANAS
uri
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Orientador
ROSEMERI SEGECIN MORO
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UEPG
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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