TERRITÓRIO DA PROSTITUIÇĂO E INSTITUIÇĂO DO SER TRAVESTI EM PONTA GROSSA – PR
Item
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Título
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TERRITÓRIO DA PROSTITUIÇĂO E INSTITUIÇĂO DO SER TRAVESTI EM PONTA GROSSA – PR
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lista de autores
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Marcio Jose Ornat
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Resumo
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O objetivo deste trabalho é compreender a co-relaçăo existente entre o território da.prostituiçăo travesti e a instituiçăo do sujeito travesti na cidade de Ponta Grossa Paraná..A linearidade entre sexo gęnero prática sexual e desejo sexual é uma característica.comum da sociedade ocidental contemporânea que procura a todo custo.manter explicaçőes da ordem heterossexual baseadas na natureza dos corpos e.comportamentos. Sob esta perspectiva os sujeitos que năo correspondem aos padrőes.estabelecidos săo considerados desviantes doentes e outros tantos qualificativos.criados para classificar a sociedade e manter sua pretensa ordem natural. O.grupo focal eleito para esta pesquisa é justamente aquele que desafia as explicaçőes.simplistas e complexifica a ordem estabelecida as travestis. Utilizamos este.termo para nomear as pessoas que assim se identificavam e que em sua maioria .estavam envolvidas com a atividade da prostituiçăo. As espacialidades desenvolvidas.pelas travestis săo elementos de fundamental importância na existęncia do grupo .mesmo que marginal. O espaço condiciona as posiçőes de sujeitos compőe relaçőes.de forças e orienta as escolhas e sua apreensăo da realidade. Assim após a.análise de todas as entrevistas realizadas com o grupo focal das travestis detectamos.um conjunto de 906 evocaçőes referentes ŕs relaçőes estabelecidas na família .relaçőes de conjugalidade e relaçăo entre as travestis e deste grupo com moradores.e policiais. As espacialidades que compőem as memórias travestis simultaneamente.criam os laços de afetividade do grupo de pertença e a diferenciaçăo entre.outros grupos. Săo constituidoras da experięncia travesti e da identidade travesti relacionadas.a reproduçăo da heteronormatividade bem como de sua transgressăo..As principais espacialidades evocadas nas falas das travestis estavam relacionadas.a casa ao espaço urbano e ao território. As experięncias que săo vividas pelas travestis .relacionadas a casa e ao espaço urbano săo compartilhadas no grupo promovendo.processos de identificaçăo processo que conflui para o espaço que se torna.território. É a vivęncia do território instituído por normas e comportamentos orientados.aos corpos que produzem as identidades travestis conseguindo localizar estas.pessoas perante outros grupos sociais. Porém as posiçőes de sujeitos săo móveis .em centro e margem pois o território da prostituiçăo travesti é relacional envolvendo.configuraçőes de poder entre os sujeitos que configuram as relaçőes. O território.é constituído por múltiplas dimensőes podendo a travesti em cada uma delas.se encontrar em centro e margem de relaçőes de poder. É esta possível plurilocalizaçăo.das travestis que pode subverter a ordem de forças entre eu e outro pois estes.săo simultaneamente separados e conectados. O território é um local de obtençăo.de ganhos da comercializaçăo das práticas sexuais mas também um elemento.importante na constituiçăo do ser travesti como um local de aprendizado do ser travesti..Território que é constituído e constituínte assim como corpo o sexo o gęnero .o desejo e a vida.
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Abstract
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Palavras Chave
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ESPACIALIDADES
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NORMAS CULTURAIS
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TERRITÓRIO
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TRAVESTI
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
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Data
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2008
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Páginas
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160
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Localização
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BICEN/UEPG
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Orientador
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JOSELI MARIA SILVA
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UEPG
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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