Paleogeografia do pelistoceno tardio e do holoceno na regiăo baixo curso do Rio Ivaí - Ivcaraíma e santa Mônica/PR

Item

Título
Paleogeografia do pelistoceno tardio e do holoceno na regiăo baixo curso do Rio Ivaí - Ivcaraíma e santa Mônica/PR
lista de autores
Tais Cristina Berbet Marcotti
Resumo
Foram analisadas as condiçőes paleoambientais e paleoclimáticas na planície aluvial do rio Ivaí nos Municípios de Icaraíma e Santa Mônica. Os estudos se basearam em análises dos perfis sedimentares obtidos via “vibrotestemunhador”. As interpretaçőes dos sedimentos coletados foram baseadas em espículas de esponjas grăos de pólen e fitólitos neles foram realizados tręs dataçőes por 14C. Também foi caracterizado o material turfoso via classificaçăo pela tabela de decomposiçăo de von Post tendo como resultado H4 para o sedimento Icaraíma (0-24cm) e Santa Mônica (0-24) e H7 para (24-63cm). As amostras sedimentares dos perfis analisados foram tratadas via queima com hidróxido de potássio sendo posteriormente lavadas com água destilada. Para a separaçăo dos elementos orgânicos e inorgânicos aplicou-se cloreto de zinco com densidade superior a 2 3 g/cm3. Após lavagem e secagem o material foi pipetado sobre lâminas e fixado com lamínulas. As lâminas estăo depositadas no Laboratório de Estudos Paleoambientais da Fecilcam (LEPAFE). A identificaçăo das espículas de esponjas foi realizada com base na espogoteca do LEPAFE e na literatura especializada. A contagem das espículas foi elaborada na quantidade absoluta por lâmina. A quantidade de grăos de pólen encontrada nos intervalos foi inferior ao exigido pela literatura impossibilitando interpretaçőes. No caso dos fitólitos foram estabelecidas contagens absolutas por lâmina sendo que a soma total da diversidade taxonômica deveria alcançar 200. Com base na contagem foram estabelecidos os índices: a) D/P utilizado para medir a densidade de cobertura arbórea em relaçăo aos fitólitos de gramíneas b) Ic utilizado para estabelecer a adaptaçăo da formaçăo vegetal a uma temperatura mínima e/ou pressăo parcial c) Bi que permite estimar a aridez do ambiente d) Iph que é indicador da capacidade de adaptaçăo vegetal ŕ aridez. Os resultados indicaram cinco fases para Santa Mônica: i) canal ativo ii) datado em 22.090 ± 25 ambiente em transiçăo de seco para úmido iii) seca provavelmente relacionada ao Último Máximo Glacial vi) fase mais úmida que a anterior datada em 850 ± 30 anos AP e v). Para Icaraíma foram caracterizadas quatro fases: i) canal ativo ii) abandono paulatino do canal sendo inundado em picos de cheias marcado por espículas de esponja (Oncosclera navicella) iii) ambiente mais seco que o anterior vi) ambiente com condiçőes semelhantes ŕs atuais datado em 2.040 ± 30 anos AP. Os resultados săo concordantes com interpretaçőes paleoambientais regionais realizadas com base em dataçőes pleistocęnicas e holocęnias.
Abstract
\N
Palavras Chave
PLANÍCIE ALUVIAL
RECONSTRUÇĂO PALEOAMBIENTAL
ESPÍCULAS
Key Words
\N
Tipo
MESTRADO
Universidade
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Data
2012
Páginas
62
Localização
BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
uri
\N
Orientador
Manoel Luiz dos Santos
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
UEM
Área de Concentração
\N
Língua
Português
email
\N