Caracterizaçăo dos Solos de uma Topossequencia na Área so Assentamento "Banco da Terra" (Fazenda Akolá) em Londrina Paraná.
Item
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Título
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Caracterizaçăo dos Solos de uma Topossequencia na Área so Assentamento "Banco da Terra" (Fazenda Akolá) em Londrina Paraná.
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lista de autores
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Tulio Roberto Pavelhăo
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Resumo
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O presente estudo objetiva contribuir no incremento do banco de dados do meio físico e possibilitar inferęncias utilizáveis no manejo dos solos presentes na área do assentamento “Banco da Terra” (Fazenda Akolá) Londrina Paraná onde 42 famílias residem e trabalham. Para tanto escolheu-se uma sequęncia de solos com comprimento de rampa de aproximadamente 650 metros e 10 % de declividade média. Inicialmente foram obtidos quatro perfis pedológicos posicionados no topo de elevaçăo (P1) e nos terços superior médio e inferior (P2 P3 e P4) respectivamente. Após a divisăo dos perfis em seus respectivos horizontes coletaram-se amostras de solos com estrutura deformada de cada uma dessas seçőes e material de origem do horizonte Cr dos perfis P2 e P4 em seguida os perfis dos solos foram descritos morfologicamente. As amostras de cada horizonte foram submetidas ŕs análises físicas químicas e mineralógicas e os materiais de origem foram descritos meso e microscopicamente. Os resultados obtidos comprovaram ser o basalto da Formaçăo Serra Geral a rocha de origem dos solos da sequęncia. Os difratogramas de raios X da fraçăo argila desferrificada dos horizontes B de todos os perfis acusaram o predomínio de caulinita seguido de gibbsita e raros cristais de clorita e/ou vermiculita dioctaedral (aluminosa) e quartzo. As fotomicrografias da fraçăo areia muito fina mostraram no geral um predomínio de minerais opacos (magnetita ilmenita hematita/maghemita e goethita) raros grăos de quartzo detrítico anatásio zircăo turmalina e argilominerais com ou sem impregnaçăo de óxidos/hidróxidos de ferro năo foi constatado na fraçăo areia muito fina a presença de minerais facilmente intemperizáveis (e.g plagioclásios) as relaçőes molares Ki e Kr apresentaram valores que indicam ser crescente o grau intempérico dos solos no sentido jusante-montante (P4 – P3 – P2 – P1) e decrescente em profundidade para todos os perfis. As correlaçőes com maior significância positiva săo: profundidade do perfil x grau de floculaçăo matéria orgânica x Capacidade de Troca Catiônica (CTC) matéria orgânica x saturaçăo por bases e as que se mostraram de maior significância negativa săo: profundidade do perfil x argila dispersa em água profundidade no perfil x matéria orgânica profundidade x Capacidade de Troca Catiônica do perfil. A partir das características apresentadas pelos perfis amostrados os solos foram classificados pelo Sistema Brasileiro de Classificaçăo de Solos (SiBCS) da seguinte forma: o perfil P1 revelou-se ser um LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico típico e os perfis P2 P3 e P4 por sua vez foram classificados como NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico típico. Tais características săo indicativas de solos propícios ŕ atividade agrícola para os assentados do ‘Banco da Terra’ fornecendo renda familiar a essa populaçăo. Embora os dados obtidos venham auxiliar o planejamento agrícola e o início das tomadas de decisăo recomendam-se estudos posteriores acerca do manejo correto desses solos para um melhor aproveitamento do seu uso e consequentemente sustentabilidade ambiental e econômica.
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Abstract
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Palavras Chave
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SOLOS
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CLASSIFICAÇĂO
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DIFRAÇĂO DE RAIO X
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CAULINITA
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SERRA G
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
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Data
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2010
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Páginas
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132
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Localização
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UEL
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Orientador
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JOSÉ PAULO PECCININI PINESE
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UEL
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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