a década de 1940 26% dos brasileiros habitavam áreas urbanas. Esse número aumentou.consideravelmente e na década de 2000 chegou a 80%. Essa urbanizaçăo também significou maior impermeabilizaçăo do solo edificaçăo nas várzeas canalizaçăo dos rios e riachos etc. (CUNHA 2006). A urbanizaçăo significou uma maior possibilidade de desastres naturais. No Estado do Ceará há notícias de dois tipos de desastres naturais: a estiagem e as inundaçőes das cidades. Por isso esta pesquisa discute estatisticamente (através da técnica dos quantis) quais săo os valores normais para a chuva no Estado do Ceará em 30 anos (1980 a 2009). A pesquisa também avalia sinais de impactos socioam bientais associados a desastres naturais no período de 2001 a 2009. No final sugere-se uma elaboraçăo de um Sistema de Informaçăo Geográfica (SIG) que analisaria episódios de chuvas extremas e informa a possibilidade de desastres naturais. Para atingir aqueles objetivos foi realizada uma pesquisa documental na: Fundaçăo Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado do Ceará (CEDEC). Depois foi feita uma revisăo da definiçăo de desastre natural ameaça vulnerabilidade risco e dos métodos de investigaçăo cientifica do banco de dados chamado: Emergency Events Database – EM-DAT. O resultado do exame dos decretos de situaçăo de emergęncia de estado de calamidade pública e a quantidade de pessoas atingidas por estiagens ou inundaçőes mostram que esses desastres naturais no Estado do Ceará săo recorrentes. Em muitas cidades do Ceará há sinais de vulnerabilidade social e ambiental. As cidades do Ceará năo estăo preparadas para enfrentar as estiagens ou inundaçőes. Mesmo em situaçăo de risco as comunidades e os governos năo costumam tomar medidas preventivas ou mitigatórias. Os custos econômicos financeiros e emocionais da reconstruçăo das cidades atingidas por desastres naturais (R$ 11 bilhőes) săo onze vezes maiores do que os gastos com prevençăo (R$ 100 milhőes). Evitar a ocorręncia dos desastres naturais talvez seja impossível. Mas é possível minimizar seus efeitos.
Item
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Título
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a década de 1940 26% dos brasileiros habitavam áreas urbanas. Esse número aumentou.consideravelmente e na década de 2000 chegou a 80%. Essa urbanizaçăo também significou maior impermeabilizaçăo do solo edificaçăo nas várzeas canalizaçăo dos rios e riachos etc. (CUNHA 2006). A urbanizaçăo significou uma maior possibilidade de desastres naturais. No Estado do Ceará há notícias de dois tipos de desastres naturais: a estiagem e as inundaçőes das cidades. Por isso esta pesquisa discute estatisticamente (através da técnica dos quantis) quais săo os valores normais para a chuva no Estado do Ceará em 30 anos (1980 a 2009). A pesquisa também avalia sinais de impactos socioam bientais associados a desastres naturais no período de 2001 a 2009. No final sugere-se uma elaboraçăo de um Sistema de Informaçăo Geográfica (SIG) que analisaria episódios de chuvas extremas e informa a possibilidade de desastres naturais. Para atingir aqueles objetivos foi realizada uma pesquisa documental na: Fundaçăo Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado do Ceará (CEDEC). Depois foi feita uma revisăo da definiçăo de desastre natural ameaça vulnerabilidade risco e dos métodos de investigaçăo cientifica do banco de dados chamado: Emergency Events Database – EM-DAT. O resultado do exame dos decretos de situaçăo de emergęncia de estado de calamidade pública e a quantidade de pessoas atingidas por estiagens ou inundaçőes mostram que esses desastres naturais no Estado do Ceará săo recorrentes. Em muitas cidades do Ceará há sinais de vulnerabilidade social e ambiental. As cidades do Ceará năo estăo preparadas para enfrentar as estiagens ou inundaçőes. Mesmo em situaçăo de risco as comunidades e os governos năo costumam tomar medidas preventivas ou mitigatórias. Os custos econômicos financeiros e emocionais da reconstruçăo das cidades atingidas por desastres naturais (R$ 11 bilhőes) săo onze vezes maiores do que os gastos com prevençăo (R$ 100 milhőes). Evitar a ocorręncia dos desastres naturais talvez seja impossível. Mas é possível minimizar seus efeitos.
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lista de autores
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Jander Barbosa Monteiro
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Resumo
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a década de 1940 26% dos brasileiros habitavam áreas urbanas. Esse número aumentou consideravelmente e na década de 2000 chegou a 80%. Essa urbanizaçăo também significou maior impermeabilizaçăo do solo edificaçăo nas várzeas canalizaçăo dos rios e riachos etc. (CUNHA 2006). A urbanizaçăo significou uma maior possibilidade de desastres naturais. No Estado do Ceará há notícias de dois tipos de desastres naturais: a estiagem e as inundaçőes das cidades. Por isso esta pesquisa discute estatisticamente (através da.técnica dos quantis) quais săo os valores normais para a chuva no Estado do Ceará em 30 anos (1980 a 2009). A pesquisa também avalia sinais de impactos socioambientais associados a desastres naturais no período de 2001 a 2009. No final sugere-se uma elaboraçăo de um Sistema de Informaçăo Geográfica (SIG) que analisaria episódios de chuvas extremas e informa a possibilidade de desastres naturais. Para atingir aqueles objetivos foi realizada uma pesquisa documental na: Fundaçăo Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado do Ceará (CEDEC). Depois foi feita uma revisăo da definiçăo de desastre natural ameaça vulnerabilidade risco e dos métodos de investigaçăo cientifica do banco de dados chamado: Emergency Events Database – EM-DAT. O resultado do exame dos decretos de situaçăo de emergęncia de estado de calamidade pública e a quantidade de pessoas atingidas por estiagens ou inundaçőes mostram que esses desastres naturais no Estado do Ceará săo recorrentes. Em muitas cidades do Ceará há sinais de vulnerabilidade social e ambiental. As cidades do Ceará năo estăo preparadas para enfrentar as estiagens ou inundaçőes. Mesmo em situaçăo de risco as comunidades e os governos năo costumam tomar medidas.preventivas ou mitigatórias. Os custos econômicos financeiros e emocionais da reconstruçăo das cidades atingidas por desastres naturais (R$ 1 1 bilhőes) săo onze vezes maiores do que os gastos com prevençăo (R$ 100 milhőes). Evitar a ocorręncia dos desastres naturais talvez seja impossível. Mas é possível minimizar seus efeitos.
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Abstract
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Palavras Chave
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VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
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MEDIDAS MITIGATÓRIAS
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Key Words
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Tipo
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MESTRADO
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Universidade
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
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Data
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2010
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Páginas
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198
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Localização
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BLIOTECA CENTRAL
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Orientador
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Daniel Rodriguez de Carvalho Pinheiro
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Programa
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GEOGRAFIA
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Sigla Universidade
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UECE
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Área de Concentração
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Língua
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Português
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email
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