A transformaçăo da paisagem de uma floresta urbana no Maciço da Pedra Branca/RJ: a serrapilheira como ferramenta de análise

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Título
A transformaçăo da paisagem de uma floresta urbana no Maciço da Pedra Branca/RJ: a serrapilheira como ferramenta de análise
lista de autores
Agni Hévea dos Santos
Resumo
A compreensăo da estrutura e funcionalidades ecológicas inscritas na transformaçăo da Mata Atlântica fluminense compreendida por fragmentos florestais em meio ŕ crescente urbanizaçăo săo de suma importância ao entendimento do conteúdo da paisagem via história ambiental e ecologia da paisagem. A complexidade ambiental característica da contemporaneidade geográfica instaura a coadunaçăo de diversas abordagens tanto epistemológicas quanto metodológicas na apreensăo da paisagem enquanto mosaico e resultante das intervençőes multiescalares de seus elementos fundantes: estruturais e funcionais. Tais elementos encontram-se estabelecidos sob condiçőes diferenciadas devido ŕ orientaçăo da encosta –vertentes “soalheiras” e “Noruega” - apresentam níveis de umidade temperatura e precipitaçőes diferenciadas em até 160%. O estudo utiliza os parâmetros e métodos de análise ambientais como: fitossociologia físico-química do solo aporte decomposiçăo e retençăo hídrica de serrapilheira na compreensăo da resultante ecológica das distintas orientaçőes e sítios topográficos. Para tanto a influęncia de tais variáveis na produtividade florestal foram analisadas utilizando-se 12 coletores de serrapilheira no sítio amostral da bacia do Camorim – sítio St. Agostinho relancionando-os aos dados de pluviosidade da estaçăo meteorológica do Riocentro (GEORIO). Foram realizadas coletas quinzenais para a produçăo e trimestrais para o estoque de serrapilheira durante um ano. A produçăo de serrapilheira na orientaçăo NE (bacia do Camorim) foi de 10.733 80 kg.ha.ano-1 e superior em relaçăo ŕ orientaçăo SW no mesmo período (Bacia do Caçambe) com 9.463 88 kg.ha.ano-1 sendo a fraçăo folhas preponderante ŕs demais. Os resultados sugerem a influęncia tanto dos usos pretéritos – legado dos carvoeiros quilombolas e agricultores tradicionais – quanto das variáveis ecológicas – orientaçăo de encosta sítio topográfico precipitaçăo e a condiçăo vegetacional da floresta atlântica etc. Entretanto os limites analíticos văo além da impossibilidade de generalizar e simplificar a paisagem. As imprecisőes científicas – comuns aos diversos campos epistemológicos – inscrevem-se na abordagem co-evolutiva ao apontar os desafios da padronizaçăo e modelagem da paisagem. A transformaçăo da Mata Atlântica mesmo que no recorte espacial (bacias do Camorim e Caçambe) adotado năo é passível de simplificaçăo analítica e os resultados obtidos confirmam tais limitaçőes.
Abstract
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Palavras Chave
PAISAGEM DA MATA ATLÂNTICA
HISTÓRIA AMBIENTAL
USOS ANTRÓPI
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
Data
2009
Páginas
1
Localização
BIBLIOTECA CENTRAL
uri
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Orientador
Rita de Cássia Martins Montezuma
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
PUC-RIO
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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