A sujeiçăo da renda da terra camponesa.

Item

Título
A sujeiçăo da renda da terra camponesa.
lista de autores
MANOEL PEDRO DE OLIVEIRA JUNIOR
Resumo
Esta dissertaçăo tem como objetivo analisar o processo de sujeiçăo da renda camponesa através da monopolizaçăo da terra pelo capital no campo do município de Riachăo do Dantas/SE. A pesquisa está fundamentada no método materialista histórico-dialético que permitiu verificar as contradiçőes na qual se inscreve a produçăo familiar camponesa a partir dos mecanismos de apropriaçăo da renda da terra sob a lógica capitalista como também quais as repercussőes desta sujeiçăo. A análise parte do pressuposto de que toda riqueza tem como origem: o valor-trabalho que é mascarado na fórmula trinitária a partir da qual a riqueza se encerra em lucro salário e renda da terra. Constituindo-se estas partes do valor-trabalho que cabe respectivamente aos empresários aos trabalhadores e aos proprietários de terra. A essęncia do capital é a alienaçăo do trabalho para a extraçăo da mais-valia o que só é alcançado com a grande indústria através da separaçăo do trabalhador de sua força de trabalho dos meios de produçăo por isto é o assalariamento a relaçăo social de trabalho típica da sociedade do capital. No campo o capital encontra duas possibilidades para acumulaçăo do valor: a territorializaçăo e a monopolizaçăo do território. Com estas possibilidades contraditoriamente o capital apropria-se do valor-trabalho em sua forma mais-valia e renda da terra. Na agricultura particularmente na área de realizaçăo da nossa pesquisa encontramos relaçőes sociais de produçăo năo capitalista ratificando que o capitalismo tornou-se um modo universal de extraçăo da riqueza – por vias capitalistas de produçăo e quando năo por vias năo capitalistas como ocorre com os produtores familiares camponeses. O capital produz e reproduz essas relaçőes sociais de produçăo extraindo renda que será capitalizada sem a necessária expropriaçăo dos trabalhadores camponeses de seus meios de produçăo. Depreende-se daí que o que seria essencial para a reproduçăo do capital a separaçăo do trabalho dos seus meios de produçăo para sujeita-los de forma real năo é a única condiçăo de acumulaçăo de valor. Ocorre a apropriaçăo da renda produzida por esses sujeitos sociais sem a necessária expropriaçăo de sua terra esse mecanismo de apropriaçăo da riqueza sem alienar o trabalho é possível a partir da sujeiçăo da renda da terra ao capital. Isto se deve ao fato de que na agricultura as forças hegemônicas do capital atuam năo no sentido da destruiçăo da agricultura familiar camponesa mas a partir da inserçăo da unidade familiar na lógica do mercado as personificaçőes do capital apropriam-se da renda dificultando a reproduçăo familiar. Processos que se intensificam a partir da flexibilizaçăo e desregulamentaçăo dos mercados financeiros e das Políticas Públicas que viabilizam a subordinaçăo da unidade produtiva para a apropriaçăo da renda da terra. Diante de variados mecanismos que se apropriam da renda o campesinato encontra meios de resistęncia que garantem a recriaçăo mesmo através da monopolizaçăo da terra. Mostram como a partir da unidade entre terra-trabalho familiar encontram variados mecanismos para resistir aos avanços do capital.
Abstract
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Palavras Chave
CAMPESINATO
RENDA DA TERRA
TRABALHO
CAPITAL
Key Words
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Tipo
MESTRADO
Universidade
FUNDAÇĂO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Data
2012
Páginas
274
Localização
BICEN E BIBLIOTECA DO NPGEO
uri
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Orientador
ALEXANDRINA LUZ CONCEIÇĂO
Programa
GEOGRAFIA
Sigla Universidade
FUFSE
Área de Concentração
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Língua
Português
email
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